Tesis
O Estudo Ultraestrutural de Doenças Metabólicas
Fecha
2019-02-28Registro en:
RANGEL, L. C., O Estudo Ultraestrutural de Doenças Metabólicas
Autor
ALMEIDA, J. C. A.
PESSOA, C. O.
Fernando Luiz Herkenhoff Vieira
PAULA, F.
RANGEL, L. B. A.
Institución
Resumen
Os danos celulares podem ser causados por fatores relacionados ao
envelhecimento ou provocados por agentes causadores de estresse. Nesse
estudo, nosso objetivo geral foi estudar a ultraestrutura de doenças
metabólicas. Dentre as doenças metabólicas relacionadas ao envelhecimento
destacam-se a osteoporose e a doença de Alzheimer (DA) e, para esse
estudo, utilizamos camundongos C57 Black 6, de 12 meses de idade, SHAM,
ovariectomizadas (OVX), APOEKO e APOEKO/OVX como modelos de
osteoporose e DA. Através da análise ultraestrutural, revelamos que os
danos causados no cérebro de animais APOEKO, como arterosclerose,
quebra da barreira hematoencefálica, ativação de micróglia, formação de
NFT`s e perda de neurópilo foram potencializados pela depleção de
estrogênio. Nossos dados acerca da ultraestrutura óssea revelaram que os
danos à microarquitetura óssea dos animais APOEKO/OVX foram mais
graves, tal como ocorreu no cérebro, quando comparados aos outros grupos.
Além disso, descrevemos, pela primeira vez, que a amiloidose em animais
APOEKO é potencializada pela deficiência de estrogênio (OVX). No que diz
respeito ao estudo ultraestrutural da doença metabólica provocada por
estresse, utilizamos como modelo ratas Wistar tratadas com 100 ng/kg/dia de
tributilestanho (TBT), um organoestanho poluente considerado altamente
tóxico, por um período de 15 dias. Nossos resultados revelaram que o
estresse por TBT foi capaz de desencadear danos na microarquitetura óssea
das vértebras das ratas, em um processo semelhante à osteoporose. Além
disso, vimos que a densidade mineral (DMO) óssea foi menor nas ratas
tratadas. Nossos estudos demonstram também, pela primeira vez, que o TBT
é um poluente capaz de promover graves danos no metabolismo ósseo,
como desenvolvimento de osteoporose. Possivelmente, o TBT atua afetando
o metabolismo do estrogênio na manutenção da microarquitetura óssea ou
ainda substituindo erroneamente outros íons divalentes como Ca2+ ou Mg2+
na formação da matriz mineral óssea.