Tesis
PERCEPÇÃO E VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DE PEDRA AZUL, ES, BRASIL
Fecha
2018-07-31Registro en:
NERY, K. G. F., PERCEPÇÃO E VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO PARQUE ESTADUAL DE PEDRA AZUL, ES, BRASIL
Autor
KUNZ, S. H.
CARVALHO, J. R.
SILVA, S. F.
SANTOS, A. R.
Institución
Resumen
Nas últimas décadas, grande parte da vegetação da Floresta Atlântica pertencente ao Espírito Santo foi destruída de forma intensiva e desordenada devido à crescente antropização. Neste contexto, objetivou-se com a realização do presente estudo avaliar a existência de possíveis conflitos na zona de amortecimento do Parque Estadual de Pedra Azul - ES (PEPAZ), com base na sustentabilidade e vulnerabilidade ambiental. De forma a cumprir tal objetivo, as seguintes etapas metodológicas foram implementadas: a) verificação da existência de conflitos entre o PEPAZ e o seu entorno; b) descrição da percepção dos gestores do PEPAZ e dos confrontantes acerca de zona de amortecimento, seus usos e as questões sociais e econômicas, por meio de entrevistas estruturadas; c) identificação do nível de limitações impostas às atividades produtivas no entorno; e, d) detecção as áreas de maior vulnerabilidade ambiental. Essa modelagem da vulnerabilidade ambiental antrópica foi utilizada seguindo o método de Santos (2014) e adaptando a este estudo, foi feita por meio da análise da distância euclidiana, aplicação da lógica fuzzy e método do Processo Hierárquico Analítico (AHP), proposto por Saaty (1977), onde as variáveis representadas pela vulnerabilidade ambiental foram comparadas uma a uma com valores variando de 1(igualmente importante) a (extremamente importante). Como resultados encontrados nas entrevistas, identificou-se conflitos de ordem legal, administrativos, como entraves burocráticos, falta de informação referentes a técnicas de produção, construção e legalidade das mesmas, corroborados pelos resultados encontrados na modelagem, com uma vulnerabilidade antrópica representada pelas classes alta-altíssima e alta com valores de 22,99% e 26,44%, respectivamente. Conclui-se que não é executada nenhuma ação direta e eficaz, que permita a adoção plena de técnicas de produção, conservação e preservação, por parte dos produtores/confrontantes,ou seja, a falta de informação influenciando na modelagem das áreas de ação antrópica, o que, no geral, estabelece um status de desenvolvimento não sustentável para os confrontantes da Unidade de Conservação.