Tesis
Beatitude e sabedoria em Agostinho : estudo sobre as fontes pagãs no De beata vita a partir do uso do termo philosophia
Fecha
2010-07-29Registro en:
BERALDI, Adriano Cesar Rodrigues. Beatitude e sabedoria em Agostinho : estudo sobre as fontes pagãs no De beata vita a partir do uso do termo philosophia. 2010. 114 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2010.
Autor
Santos, Jorge Augusto da Silva
Costa, Marcos Roberto Nunes
Luchi, José Pedro
Costa, Ricardo Luiz Silveira da
Institución
Resumen
The aim of this paper is to provide an analysis concerning the influxes of pagan thought about Aurelius Augustine (354-430), within the limits of his work De beata vita. This is one of the
earliest writings of the initial cycle (from November of 386 to march of 387), the dialogues of the called young Augustine . For this, we resorted to the employ that the author makes of the term philosophia throughout the book as a conductor thread of our research. The images of philosophia developed from that use allow to expose the influences of pagan thought prior to our philosopher, as much as to feature his original conception on the central issue of the dialogue: the happiness. In this effort, we used others of his works of this initial period, once belong to the same speculative range. With this, we also tried to demonstrate how in this first Augustine , lies a possibility for the notion of happiness not only in an eschatological way, but even in this life O objetivo desse texto é uma análise acerca dos influxos do pensamento pagão sobre Aurélio Agostinho (354-430), dentro dos limites de sua obra De beata vita. Trata-se de um dos
primeiros escritos do ciclo inicial (de novembro de 386 a março de 387), os diálogos do chamado jovem Agostinho . Para tanto, nos valemos do emprego que o autor faz do termo philosophia ao
longo da obra, como fio condutor de nossa pesquisa. As imagens da philosophia desenvolvidas a partir desse uso permitem expor tanto as influências do pensamento pagão anterior ao nosso
filósofo, quanto destacar sua original concepção sobre a questão central do diálogo: a felicidade. Nesse esforço, lançamos mão de outras de suas obras desse período inicial, uma vez que pertencem ao mesmo âmbito especulativo. Com isso, procuramos também demonstrar como neste primeiro Agostinho , reside uma possibilidade para a noção da felicidade não exclusivamente escatológica, mas ainda nessa vida