Artículos de revistas
Grau de atividade física e síndrome metabólica: um estudo transversal com indígenas Khisêdjê do Parque Indígena do Xingu, Brasil
Fecha
2012-12-01Registro en:
Cadernos de Saúde Pública. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, v. 28, n. 12, p. 2327-2338, 2012.
0102-311X
S0102-311X2012001400011.pdf
S0102-311X2012001400011
10.1590/S0102-311X2012001400011
WOS:000313088600011
Autor
Santos, Kennedy Maia dos
Tsutsui, Mario Luiz da Silva
Galvão, Patrícia Paiva de Oliveira
Mazzucchetti, Lalucha
Rodrigues, Douglas
Gimeno, Suely Godoy Agostinho
Institución
Resumen
This study aimed to verify the existence of an association between degree of physical activity and presence of metabolic syndrome in the Khisêdjê indigenous group. The authors evaluated 170 individuals 20 years or older, based on demographic data, physical examination, and laboratory tests. The data were analyzed with the chi-square test (p < 0.05), crude and adjusted prevalence ratios (point and 95% confidence intervals), and Student's t-test. Satisfactory results were observed in relation to cardiorespiratory endurance, flexibility, bending of arms and trunk, and measurement of physical activity according to the number of steps/day. Prevalence of metabolic syndrome was 27.8% and was higher in women, the 39-49-year and ≥ 50-year age groups, and in individuals with lower performance on the cardiorespiratory endurance test, horizontal impulse, and number of steps/day. The results indicate the need for greater surveillance in the control and prevention of risk factors for metabolic syndrome. Este estudo objetivou verificar a existência de associação entre o grau de atividade física e a presença de síndrome metabólica entre indígenas Khisêdjê. Foram avaliados 170 indivíduos com 20 anos ou mais. Obtiveram-se dados sociodemográficos, de testes físicos e análise de material biológico. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística do qui-quadrado (p < 0,05), razões de prevalências (por ponto e por intervalo de 95% de confiança) brutas e ajustadas e teste t de Student. Resultados satisfatórios foram observados em relação aos testes de resistência cardiorrespiratória, flexibilidade, flexão de braço e tronco, além de na avaliação do nível de atividade física segundo o número de passos/dia. A prevalência de síndrome metabólica foi de 27,8%, sendo maior entre mulheres, entre indígenas nas faixas etárias de 39-49 anos e 50 anos ou mais e entre aqueles com desempenho inferior no teste de resistência cardiorrespiratória, impulso horizontal e número de passos/dia. Os resultados indicam a necessidade de maior vigilância no controle e prevenção dos fatores de risco que compõem a síndrome metabólica.