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Bioavailability of immediate and controlled release formulations of lithium carbonate
Fecha
2002-06-01Registro en:
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 24, n. 2, p. 74-79, 2002.
1516-4446
S1516-44462002000200007.pdf
S1516-44462002000200007
10.1590/S1516-44462002000200007
Autor
Vismari, Luciana
Pires, Maria Laura Nogueira
Benedito-Silva, Ana Amélia
Calil, Helena Maria
Institución
Resumen
INTRODUCTION/OBJECTIVES: Controlled-release lithium formulations were developed to minimize elevated blood peaks, related to side-effects and intoxications. However, there is little information about the bioavailability of the only controlled-release lithium formulation available in Brazil. The objective of this study was to compare the bioavailability of controlled-release and immediate-release lithium formulations, after single and multiple doses. METHODS: Twelve healthy volunteers received 900 mg of immediate-release or controlled-release lithium carbonate in single or multiple doses during 9 days. After single dose administration, the following parameters were analyzed for each formulation: maximum lithium concentration (Cmax); time to reach Cmax (t max); area under the curve of serum concentration versus time (AUC0-12 and AUC0-¥) and the elimination half-life (t1/2 elim.). After multiple doses, Cmax; t max; AUC0-12; mean (Cmean) and minimum drug concentration (Cmin) and degree of fluctuation (DF) were analyzed. A 90% confidence interval (90%CI) for the ratio between the AUCs for each formulation was constructed. RESULTS/DISCUSSION: Following single dose, the two formulations were bioequivalent; however, they were not after multiple doses. This fact could be a consequence of methodological limitations of lithium level's measurements since, following single dose, these levels could not be detected at time periods 24 and 48h in many volunteers, compromising the calculation of t1/2 elim ,and consequently of the AUC0-¥ and the 90%CI to the ratio of these areas. Therefore, the bioequivalence found after single dose may be an unreliable result. INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Formulações de liberação controlada de lítio foram produzidas para minimizar picos sangüíneos elevados relacionados a efeitos colaterais e intoxicações. No entanto, o único produto com liberação controlada de lítio disponível no Brasil possui poucas informações a respeito de sua biodisponibilidade. O presente estudo tem como objetivo comparar a biodisponibilidade de formulações de liberação imediata e controlada de carbonato de lítio, após administração de doses única e múltiplas. MÉTODOS: Voluntários sadios (n=12) receberam 900 mg de carbonato de lítio de liberação imediata ou controlada, em dose única ou durante nove dias. Após dose única, foram analisados, para cada formulação, concentração sangüínea máxima de lítio (Cmáx), tempo para atingir essas concentrações (t máx), área sob a curva da concentração sangüínea versus tempo (ASC0-12 e ASC0-¥) e tempo de meia-vida de eliminação (t1/2 elim.). Após doses múltiplas, Cmáx, t máx, ASC0-12, concentração sangüínea média (Cmédio) e mínima (Cmin) de lítio e porcentagem de flutuação dessas concentrações (%F) foram calculadas. Calculou-se um intervalo de confiança de 90% (IC90%) para a razão entre as ASC de cada formulação. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Após dose única, as duas formulações mostraram-se bioequivalentes; no entanto, não o foram após doses múltiplas. Esse fato talvez decorra das limitações do método de determinação da litemia, uma vez que, após dose única, as concentrações nos períodos de tempo 24 e 48 horas não foram detectáveis para muitos voluntários, prejudicando o cálculo do t1/2 elim. e, conseqüentemente, o da ASC0-¥ e do IC90% para a razão dessas áreas. Logo, a bioequivalência encontrada após dose única pode não ser um resultado confiável.