Artigo
Úlcera péptica terebrante na cabeça do pâncreas: conduta cirúrgica no chamado duodeno difícil
Fecha
1999-10-01Registro en:
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 26, n. 5, p. 291-204, 1999.
0100-6991
S0100-69911999000500007.pdf
S0100-69911999000500007
10.1590/S0100-69911999000500007
Autor
Goffi, Fábio Schmidt
Goffi Júnior, Paulo Schmidt
Bromberg, Sansom Henrique [UNIFESP]
Gonçalves Junior, José
Institución
Resumen
Beginning in the 1970s, many duodenal ulcers have been adequately managed using H2 receptor blockers or proton pump inhibitors associated to antimicrobial agents. However in the bleeding penetrating duodenal ulcer when the endoscopic treatment is lacking, the severe character of the hemorrhage and the frequence of the recurrence sometimes impose a radical surgery as early as possible, in spite of technical difficulties. Considering these facts, a surgical approach to the duodenal dissection during the gastroduodenectomy for penetrating ulcers is presented. This maneuver basically consist of (1) the adequate retrograde liberation of the descending portion of duodenum, (2) the oblique section of the duodenum at the lower border of the ulcer and (3) the introduction of the surgeon's forefinger into the duodenal lumen in order to facilitate the wall liberation from the pancreas achieved through a blunt dissection with a fine scissor or a Halsted forceps. The duodenal stump is now prepared for a gastroduodenal anastomosis or for closure by suture previously to a gastrojejunostomy. This technique have been used by one of us for many times with fairly good results. É apresentada uma conduta cirúrgica para o descolamento do duodeno nas ressecções gastroduodenais por úlcera terebrante na cabeça do pâncreas. Constituem os fundamentos dessa tática a mobilização retrógrada adequada da segunda porção do duodeno por meio da manobra de Kocher, a secção oblíqua do duodeno na altura da borda distal do nicho ulceroso e a introdução, pelo cirurgião, do seu dedo indicador na luz da víscera para palpar a papila duodenal maior. Essa medida permite encontrar o plano de clivagem para separar a parede duodenal da cabeça do pâncreas e afastar o risco de lesão das vias biliares e pancreáticas. O duodeno, assim preparado, possibilita sua utilização para eventual anastomose gastroduodenal ou sua exclusão quando se deseja proceder a gastrojejunostomia.