Tesis
Termorregulação comportamental dos micos-leões (Leontopithecus spp., Callitrichidae) em cativeiro
Fecha
2017Registro en:
MARTINS, Raquel Gasparini. Termorregulação comportamental dos micos-leões (Leontopithecus spp., Callitrichidae) em cativeiro. 2017. 48 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.
000898195
9203413733944127
Autor
Culot, Laurence Marianne Vincianne [UNESP]
Gomes, Guilherme [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
A existência de padrões de cores no pelame de mamíferos ainda não é muito bem explicada. Uma hipótese é que a cor está relacionada à regulação de processos fisiológicos via a termorregulação. Muitos mamíferos aumentam ou conservam o calor corpóreo através de mudanças posturais e comportamentais. A cor, a distribuição e características dos pelos em toda superfície corpórea podem favorecer ou dificultar as trocas de calor por condução e convecção. Diante do exposto, analisamos e descrevemos o perfil térmico de três espécies de mico-leão (Leontopithecus rosalia - dourado, Leontopithecus chrysopygus - preto, e Leontopithecus chrysomelas - cara dourada) procurando relacionar com as janelas térmicas e as variações na frequência de comportamentos termorregulatórios ao longo do dia. Além disso, procuramos avaliar o perfil térmico do recinto do cativeiro, o qual pode influenciar os comportamentos, pois pode se apresentar como um estressor distinto para cada espécie. Coletamos os dados de 2 L. chrysopygus, 3 L. rosalia e 2 L. chrysomelas, totalizando 9 horas por indivíduo, através do método focal instantâneo. Para relacionar o comportamento com a temperatura externa, a temperatura ambiental foi registrada a cada 1 minuto, assim como a umidade. Para identificar as janelas térmicas e as trocas de calor das espécies com o ambiente, utilizamos uma câmera térmica IR SC640 (Flir systems) que permite analisar a variação da temperatura corporal e identificar regiões de hiperradiação. Além disso, com o uso de um estereomicroscópio, procuramos associar a morfologia do pelame (por meio da espessura e comprimento dos pelos) em diferentes regiões do corpo com as regiões de trocas de calor e comportamentos descritos. Usamos modelos lineares mistos para comparar o tamanho dos pelos entre espécies, sexo e região do corpo e para testar o efeito da espécie, do sexo e do ambiente...