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Política externa no período FHC: a busca de autonomia pela integração
Fecha
2003-11-01Registro en:
Tempo Social. Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, v. 15, n. 2, p. 31-61, 2003.
0103-2070
10.1590/S0103-20702003000200003
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5919522598374744
0000-0001-6698-8291
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea
Institución
Resumen
Durante o governo FHC buscou-se substituir a agenda reativa da política externa brasileira, dominada pela lógica da autonomia pela distância, por uma nova agenda internacional proativa, determinada pela lógica da autonomia pela integração. Segundo essa agenda, o país deveria ampliar o poder de controle sobre o seu destino e resolver seus problemas com uma adesão ativa à elaboração das normas e das pautas de conduta da gestão da ordem mundial. No entanto, essa política de integração, adesão e participação não foi plenamente acompanhada de tomadas de posições que implicassem responsabilidades práticas, em virtude de debilidades estruturais. As responsabilidades teriam como função preparar tanto o governo como a sociedade civil para uma inserção internacional de perfil mais elevado no pós-Guerra Fria. Os ganhos ocorridos nos governos FHC não foram suficientes para alterar significativamente o peso brasileiro no contexto mundial. During the FHC government there was an attempt to substitute the reactive Brazilian foreign policy agenda, dominated by the logic of autonomy via distance, by a new proactive international agenda, determined by the logic of autonomy through integration. According to this agenda, the country should increase its power over the control of its destiny and sort out its problems by actively adhering to the elaboration of norms and guidelines for the conduct of the administration of global order. However, this integration, adhesion and participation policy was not fully followed up by the taking of standpoints that implied practical responsibilities because of structural disabilities. The responsibilities would prepare both government and civil society for an international insertion at a higher level, in the post-Cold War era. The gains achieved during the FHC terms in office were not sufficient to significantly alter the Brazilian position within the world context.