article
Imaginarios, biomedicina y normatividad: una respuesta a los procesos de estigmatización y discriminación por VIH
Autor
Passerino, Leila Martina
Institución
Resumen
HIV treatment, as a problematic concerning collective health, requires new theoretical perspectives for its analysis. Objective: to reconstruct some imaginary matrixes, that shapes HIV infection, associated to normativity processes and formation of clinical knowledge; to exhibit consequen- ces; to articulate these matrixes with discrimination and stigmatization issues implicated in the diagnosis. Materials and methods: in-depth interviews were made to young people between 18 and 35 years and health professionals dedicated to the HIV/AIDS treatment in public hospitals, inthecitiesofSantaFeandParaná(Argentina).Results:biomedicaldiscourse essentialasnorm requirement and guarantor of standardization exercise in individuals and populations from the binomial normal/pathologic affects the diagnosis appropriation and coping with the infection. Conclusion: from the results, it is possible to understand stigmatization and discrimination pro- cesses, like privileged mechanisms that mediate in the configuration of HIV normativity dis- cursive. Moreover, it is clear that the prevalent rejection in young people to undergo diagnostic test, and the difficulties in accessing health services, is a consequence of the indicated processes. O tratamento de HIV/AIDS, contribuinte da saúde coletiva, exige novas perspectivas teóricas para sua análise. Objetivo: reconstruir algumas matrizes imaginárias, formadoras da infecção de HIV, ligadas aos processos de normalização e a formação do conhecimento clínico; apresentar conse- quências; articular essas matrizes com as questões de estigma e de discriminação que afetam o diagnóstico. Metodologia: foram entrevistados jovens entre 18 e 35 anos e profissionais da saúde dedicados ao tratamento de HIV/AIDS em hospitais públicos das cidades de Santa Fe e Paraná (Argentina). Resultados: o discurso biomédico enquanto requisito da norma e mantenedor do exercício de normalização dos indivíduos e das populações a partir da demarcação do binômio normal/patológico influencianaapropriaçãododiagnósticoenaconvivênciadosindivíduosque vivem com a infecção. Conclusão: a partir dos resultados é possível compreender os processos de estigmatização e de discriminação como mecanismos privilegiados dessas instancias normativas que mediam as configurações discursivas do HIV. Por sua vez, vemos que a rejeição prevalente em jovens para realização das provas diagnósticas como as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, é consequência dos processos indicados.