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OS-VUESTRO-VOSOTROS-VOS. USO E DESUSO DAS VARIANTES IBÉRICAS DO ESPANHOL NAS TRADUÇÕES LATINO-AMERICANAS DOS TEXTOS CLÁSSICOS
Autor
Ugartemendía, Cecilia Marcela
Resumen
Prevalece senso-comum de que a variante ibérica do espanhol é a variante culta da língua e por isso a preferida ao traduzir clássicos em tom solene, como Cícero, César ou Virgílio. Tradicionalmente, tradutores do latim e estudantes do idioma recorrem de forma irrefletida ao espanhol castiço na tradução da segunda pessoa, suas respectivas conjugações verbais e pronomes. Além dos problemas com o estilo solene, a variante ibérica, não natural ao tradutor latino-americano, acarreta problemas adicionais na tradução dos clássicos. A partir de experiência junto a um grupo de tradutores da Universidade de Buenos Aires com a tradução do De lege agraria de Cícero, que optou pela variante latino-americana, neste breve trabalho serão confrontadas as variantes tradicional-ibérica, latino-americana e rio-platense. Os mecanismos de tradução serão demonstrados com base em excertos essenciais da obra, verificando as consequências da eleição das variantes, especialmente a rio-platense (voseo).