Artículos de revistas
Currency Risk Management Based on the Concept of Value-at-Risk (VaR): An Application to Non-Financial Companies
GESTÃO DE RISCO CAMBIAL BASEADA NO CONCEITO DE VALUE-AT-RISK (VaR): UMA APLICAÇÃO EM UMA EMPRESA NÃO FINANCEIRA
Autor
Martins, Marco Antônio dos Santos
Mette, Frederike Monika Budiner
Macedo, Guilherme Ribeiro de
Leitão, Carla Renata Silva
Comiran, Fernando Heineck
Resumen
Over the past five years, Brazil experienced a long period of its own currency appreciation against the U.S. dollar, who made the non-financial companies started to use derivatives in a way to manage their currency exposures, either as a mechanism to hedge or leverage. Such transactions are occurring without any establishment of a formal policy to the derivative transactions, where the establishment of a limit on the maximum risk exposure could be a powerful instrument of corporate governance. Thus, this study aimed to establish a proposal to manage exchange risk from the use of Value at Risk-VaR, specific to derivative transactions in non-financial companies. The model was applied in a series of daily returns in reais versus U.S. dollar (PTAX) consisting of 1.132 observations, which included the period from 29/03/2004 to 30/09/2008. After that, the estimation of the volatility was predicted from the EGARCH (Exponential Autoregressive Conditional heteroskedastic General). The estimation of VaR was performed in a loan portfolio swap from one non-financial company located in Rio Grande do Sul, which had exporting activities and is registrated as a publicly traded company in the stock exchange. The foreign exchange generated by the VaR model EGARCH was tested by Monte Carlo simulation, which demonstrated a high degree of adherence of the model. Nos últimos cinco anos, o Brasil experimentou um longo período de valorização do real frente ao dólar norte-americano, fazendo com que empresas não financeiras passassem a utilizar derivativos para gerenciar as suas exposições cambiais, seja como mecanismo de hedge ou de alavancagem. Tais operações são realizadas sem que ocorra o estabelecimento de uma política formal para a operação com derivativos, em que o estabelecimento de um limite na exposição máxima de risco poderia se constituir em um poderoso instrumento de governança corporativa. Dessa forma, o presente artigo tem por objetivo demonstrar uma proposta de política de gestão de risco cambial a partir da utilização do Value-at-Risk-VaR, específica para operações com derivativos em empresas não financeiras. Para isso, aplicou-se o modelo em uma série de retornos diários em reais por dólar (PTAX) composta por 1.132 observações, as quais compreendiam o período de 29/03/2004 a 30/09/2008. Posteriormente, para a estimação da volatilidade foi utilizado o modelo EGARCH (Exponential General Autoregressive Conditional Heteroskedastic). A estimação do VaR foi realizada em uma carteira de empréstimos com swap cambial de uma empresa não financeira do setor de autopeças localizada no Rio Grande do Sul, a qual possuía atividade de exportação e registro como companhia de capital aberto junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O VaR Cambial gerado pelo modelo EGARCH foi testado pela Simulação de Monte Carlo, onde demonstrou um alto grau de aderência do modelo.