masterThesis
Da olaria para a fábrica. Cerâmica e produção açucareira no Engenho Monjope, Igarassu, Pernambuco
Registro en:
do Carmo Bezerra, Almir; Alberto Etchevarne, Carlos. Da olaria para a fábrica. Cerâmica e produção açucareira no Engenho Monjope, Igarassu, Pernambuco. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
Autor
BEZERRA, Almir do Carmo
Institución
Resumen
Os trabalhos arqueológicos efetuados na fábrica do engenho Monjope, localizado no atual
município de Igarassu, distante aproximadamente 27 km da cidade do Recife, que esteve
em funcionamento entre os séculos XVII e XIX, forneceram numerosos exemplares
cerâmicos, dentre estes, vários fragmentos de fôrmas de açúcar, cuja interpretação remete
para a atividade de produção açucareira. Essas peças recuperadas na escavação apresentam,
basicamente, algumas características tipológicas e tecnológicas comuns (morfologia,
textura da pasta e tratamento de superfície), sendo reconhecida pela sua forma cônica e pela
presença de um orifício na base. Podemos observar que estas cerâmicas apresentam
tamanhos variados, a partir da análise do tamanho de abertura e espessura da borda,
espessura do bojo, diâmetro da abertura do furo no fundo da peça e tratamento de
superfície, estabeleceu-se dois tipos distintos. Para identificação da procedência dessas
peças, que poderiam ser produzidas no próprio engenho ou serem importadas de outra
região, adotaram-se várias técnicas de análise físico-química para a sua caracterização. A
composição mineralógica foi determinada pela difração de raios-x (DRX) e a composição
química pela fluorescência de raios-x (FRX) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico