Tesis
The endogeneity of money supply in Brazil = credit money creation after the adoption of the inflation targeting regime = A endogeneidade da oferta de moeda no Brasil: criação de moeda crédito após a adoção do regime de metas de inflação
A endogeneidade da oferta de moeda no Brasil : a criação de moeda crédito após a adoção do regime de metas de inflação
Registro en:
ULTREMARE, Fernanda Oliveira. The endogeneity of money supply in Brazil: credit money creation after the adoption of the inflation targeting regime = A endogeneidade da oferta de moeda no Brasil: criação de moeda crédito após a adoção do regime de metas de inflação. 2017. 1 recurso online (152 p.). Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia e Universidade Paris 13, Campinas, SP.
Autor
Ultremare, Fernanda Oliveira, 1984-
Institución
Resumen
Orientadores: José Carlos de Souza Braga, Robert Peter Guttmann e Bruno Martarello De Conti Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia e Universidade Paris 13 Resumo: A avaliação da endogeneidade da moeda revela os arranjos complexos que formam uma estrutura bancária e sua capacidade de criar dinheiro por meio do crédito. A este respeito, as principais características da abordagem pós-keynesiana estruturalista da oferta monetária são: (i) o dinheiro é principalmente criado no mercado de crédito; e (ii) as autoridades monetárias impõem alguns limites à criação de crédito, no entanto, não determinam totalmente o seu processo. Aqui, tanto a demanda por moeda como a preferência pela liquidez dos agentes (bancos, empresas e consumidores) são as forças subjacentes que sustentam esses dois atributos. A tese investiga o que tem determinado a oferta de moeda de crédito no Brasil e como a política monetária tem delimitado esse processo desde a adoção do regime de metas de inflação em 1999. Em primeiro lugar, nós delineamos as características intrínsecas da oferta de moeda em uma economia monetária de produção considerando a teoria estruturalista pós-keynesiana sobre o assunto. Em seguida, trazemos o atual pensamento acadêmico dominante que orienta a formulação de políticas monetárias pelos vários Bancos Centrais por quase três décadas, ou seja, o Novo Consenso em Macroeconomia (NCM), e avaliamos suas divergências em relação a abordagem pós-keynesiana. Mesmo que a crise financeira global de 2007-2009 tenha levantado questões sobre o fundamento científico das regras de política do NCM, ela não destruiu a essência de seus elementos teóricos pré-crise, que continuam a afirmar que a regra de Taylor e o uso de uma meta de inflação devem prevalecer, uma vez que qualquer alteração nas variáveis monetárias é, no melhor cenário, efêmera. Embora o Banco Central brasileiro tenha atualizado constantemente seus modelos, seu fundamento está na capacidade última da autoridade monetária de controlar a base monetária. No entanto, encontramos evidências, tanto nas análises empíricas como nos modelos econométricos, de que há outras variáveis que afetam a decisão de oferta de crédito dos bancos no Brasil: as expectativas de longo prazo das taxas de juros, influenciadas pela taxa básica de juros de curto prazo, que altera a curva de rendimentos dos bancos; e a demanda por crédito, que influencia a decisão dos bancos de valorizar sua riqueza e, consequentemente, aumentar ou não a oferta de crédito. Portanto, a oferta de crédito no Brasil é determinada endogenamente - como esperado pela teoria pós-keynesiana - pela preferência pela liquidez dos bancos e pela demanda por fundos, sendo assim delimitada pela política monetária Abstract: The evaluation of money endogeneity reveals the complex arrangements that form a banking structure and its ability to create money through credit. In this regard, the key features of the Post-Keynesian structuralist approach of money supply are: (i) money is mostly created in the credit market; and (ii) monetary authorities impose some limits to credit creation, however, they do not entirely determine its process. Hereof, both money demand and liquidity preference of agents (banks, firms and consumers) are the underlying forces that sustain these two attributes. The thesis investigates what has determined credit money supply in Brazil and how monetary policy has bounded this process after the adoption of the Inflation Targeting Regime in 1999. We, first, outline the intrinsic characteristics of money supply in a monetary economy of production by addressing the Post-Keynesian structuralist theory on the subject. Thereafter, we focus on the current dominant academic thinking that guides the formulation of monetary policies for numerous Central Banks by almost three decades, i.e. the New Consensus in Macroeconomics (NCM), and assess its divergences to the Post-Keynesian approach. Even though the global financial crisis of 2007-2009 has raised questions about the scientific foundation of the NCM policy rules, it has not shattered the essence of the pre-crisis theoretical elements, which still claims that the Taylor rule and the use of an inflation target should prevail since any alterations on monetary variables is at the best scenario, ephemeral. Afterwards, even though the Brazilian Central Bank has been constantly updating its models, its background lies on the ultimate ability the monetary authority has to control the monetary base. However, we find evidences, both in empirical analyses and in econometric models, that there are other variables which affect the credit supply decision of banks in Brazil: the long-run expectations of interest rates, influenced by the policy short-term interest rate by the provoked alterations on the yield curve of banks; and credit demand, which influences banks decisions to value their wealth and, in consequence, to increase or not the credit supply. Therefore, credit supply in Brazil is endogenously determined ¿ as expected by the Post-Keynesian theory ¿ by the liquidity preference of banks and the demand for funds, being, thus, bounded by the monetary policy Doutorado Teoria Economica Doutora em Ciências Econômicas CAPES
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