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Afirmando o conseqüente: uma defesa do realismo científico (?!)
Afirming the consequent: a defense of scientific realism (?!)
Registro en:
Scientiae Studia. Universidade de São Paulo, Departamento de Filosofia, v. 4, n. 2, p. 221-249, 2006.
1678-3166
S1678-31662006000200004
10.1590/S1678-31662006000200004
Autor
Chibeni, Silvio Seno
Institución
Resumen
This paper examines Larry Laudan's claim that ever since antiquity critics of epistemic realism have based their skepticism upon a deep-rooted conviction that the fallacy of affirming the consequent is indeed fallacious. It is argued that although the main argument for scientific realism, namely, Hilary Putnam's no-miracle argument, does indeed have a logical structure akin to that fallacy, in certain specific circumstances it embodies a legitimate epistemological intuition, which is relevant for science. A number of anti-realists interpretations and criticisms of the argument are analised, with a view to exposing their weaknesses, showing in which aspects they are insatisfatory or can be rebuted. Neste artigo examina-se a afirmação de Larry Laudan de que desde a Antigüidade os críticos do realismo epistêmico basearam seu ceticismo numa convicção profundamente enraizada de que a falácia da afirmação do conseqüente é de fato falaciosa. Tal afirmação é confrontada com o argumento do milagre, formulado por Hilary Putnam, que desempenha papel central na defesa do realismo científico. Embora esse argumento apresente uma estrutura lógica semelhante à da referida falácia, procura-se mostrar que nas circunstâncias especiais em que é empregado captura uma intuição epistemológica legítima e relevante para a ciência. Avalia-se, ao longo da análise, uma série de interpretações e críticas ao argumento por parte de anti-realistas, indicando-se sob que aspectos elas são insatisfatórias, ou podem ser rebatidas. 221 249