Artículos de revistas
Adiposity in childhood cancer survivors: insights into obesity physiopathology
Adiposidade em pacientes tratados por câncer na infância: entendendo a fisiopatologia da obesidade
Registro en:
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 53, n. 2, p. 190-200, 2009.
0004-2730
S0004-27302009000200011
10.1590/S0004-27302009000200011
Autor
Siviero-Miachon, Adriana Aparecida
Spinola-Castro, Angela Maria
Guerra-Junior, Gil
Institución
Resumen
As childhood cancer treatment has become more effective, survival rates have improved, and a number of complications have been described while many of these patients reach adulthood. Obesity is a well-recognized late effect, and its metabolic effects may lead to cardiovascular disease. Currently, studies concerning overweight have focused on acute lymphocytic leukemia and brain tumors, since they are at risk for hypothalamic-pituitary axis damage secondary to cancer therapies (cranial irradiation, chemotherapy, and brain surgery) or to primary tumor location. Obesity and cancer have metabolic syndrome features in common. Thus, it remains controversial if overweight is a cause or consequence of cancer, and to date additional mechanisms involving adipose tissue and hypothalamic derangements have been considered, comprising premature adiposity rebound, hyperinsulinemia, leptin regulation, and the role of peroxisome proliferator-activated receptor γ. Overall, further research is still necessary to better understand the relationship between adipogenesis and hypothalamic control deregulation following cancer therapy. Os avanços do tratamento contra o câncer infantil têm resultado no aumento da sobrevida e das complicações, à medida que os pacientes atingem a maioridade. A obesidade é um evento reconhecido, e seus efeitos metabólicos levam à doença cardiovascular. Atualmente, o estudo da obesidade tem enfocado a leucemia linfocítica aguda e os tumores cerebrais, já que ambos têm risco para lesões hipotalâmicas, secundárias às terapias (irradiação cranial, quimioterapia, e cirurgia) ou à localização do tumor. Obesidade e câncer têm em comum fatores para síndrome metabólica. Entretanto, a relação de causa e efeito entre obesidade e câncer permanece controversa, sendo que são considerados outros mecanismos envolvendo o tecido adiposo e lesões hipotalâmicas, como o rebote precoce de adiposidade, hiperinsulinemia, regulação da leptina, e o papel do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma γ. Concluindo, mais estudos são necessários para entender a relação entre adipogênese e descontrole hipotalâmico em sobreviventes de câncer. 190 200 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)