O presente trabalho teve como objetivo analisar o comportamento da cultivar mamona BRS Nordestina em termos de produtividade quando fertilizada com urina humana. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos aplicados foram: T1 - água bruta e adubação química e orgânica; T2 - água bruta, cal e urina na dose recomendada; T3 - água bruta e dose de urina recomendada; T4 - água bruta e metade da dose de urina recomendada; T5 - água bruta e 1.5 da dose de urina recomendada. Com relação às variáveis, altura da planta e diâmetro caulinar, não houve diferença significativa (p>0.05) quando se comparou os tratamentos T1, T2 e T5. No que diz respeito ao peso de mil sementes, não foi possível verificar diferença expressiva quando se utilizou adubação química e adubação com urina. A fertilização química (T1) respondeu de forma significativa e atingiu a maior produtividade (p<0.05) no fim de ciclo. Os resultados desta pesquisa indicaram a potencialidade de substituição da fertilização química pela urina, avaliada sob a ótica dos parâmetros de produção apreciados.