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O governo Lula: estagnaçào e aprofundamento da subordinaçào financeira
O governo Lula: estagnaçào e aprofundamento da subordinaçào financeira;
O governo Lula: estagnaçào e aprofundamento da subordinaçào financeira;
O GOVERNO LULA: ESTAGNAÇÃO E APROFUNDAMENTO DA SUBORDINAÇÃO FINANCEIRA
Author
NAKATANI, PAULO
MARQUÉS, ROSA MARÍA
Institutions
Abstract
Only in portuguese. Únicamente en portugués. Seulement en portugais. Durante os primeiros 36 meses do governo Lula, o nível das exportações bateu todos os recordes, de forma que a balança comercial, superavitária, foi suficiente, desde o primeiro ano, para registrar superávit na conta de transações correntes. Nos anos seguintes, a melhora do desempenho dessa conta (U$ 4 177 milhões em 2003, US$ 11 711 milhões em 2004 e US$ 14 199 milhões em 2005), além de indicar que o saldo da balança comercial era mais do que suficiente para financiar o serviço da dívida, mostrava, ao mesmo tempo, menor dependência do país em relaçao ao afluxo de capitais externos para zerar o balanço de pagamentos. Ao mesmo tempo, o volume da dívida externa pública e privada reduziu-se de US$ 227.7 bilhões em dezembro de 2002 para U$ 187.9 bilhões em dezembro de 2005 (de 62.5% do PIB para 23.6% do PIB, respectivamente, a menor registrada de 1975).1 Além disso, ao final de 2005, o governo Lula pagou antecipadamente a dívida (R$ 15.45 bilhões) junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que teria vencimento apenas em 2007.