dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
dc.creatorNiemeyer, Oscar
dc.date2017-02-07T12:01:06Z
dc.date2017-02-07T12:01:06Z
dc.date2017-02-07
dc.date.accessioned2017-04-06T14:08:24Z
dc.date.available2017-04-06T14:08:24Z
dc.identifierFotografia: Percival Tirapeli; Edição: Yuri Huang
dc.identifierhttp://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/378668
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/974945
dc.descriptionNa Igreja de São Francisco, considerada por muitos a obra-prima do conjunto, o arquiteto utilizou uma nova solução construtiva que, ao invés de uma estrutura independente, com lajes de concreto apoiadas em pilares, tal como propunha a arquitetura racionalista, vale-se de uma abóboda parabólica de concreto armado, a qual permite que um único elemento seja suficiente para que sejam construídos teto e paredes. No interior da Igreja, o mural de São Francisco, pintado por Cândido Portinari(1903-1962), ocupa toda a parede do fundo e encurta a abóboda, estreitando-a na direção do altar. O jogo de luz formado na relação entre o coro iluminado e a madeira escura da nave destaca ainda mais o mural. A facha posterior da capela é recoberta por uma composição branca e azul de azulejos, também de Portinari, que novamente representa São Francisco. Uma impactante dualidade cromática barroca, externa-interna, se opera: a cobertura de mosaicos do Paulo Werneck e o mural de azulejos de Portinari, ambos externos, são de tons azulados, frios e celestes formam um contraponto com os tons avermelhados, quentes, terrosos e carnais do forro de madeira e do mural interno de Portinari. Oscar Nieyemer confere à Igreja um caráter assimétrico e flexível vindo da liberdade criativa no emprego das curvas e linhas oblíquas, que tomam partido das possibilidades plásticas e escultóricas do concreto armado.
dc.descriptionA obra arquitetônica da Pampulha pode ser encarada como a principal reação contra a hegemonia do estilo estritamente retilíneo e excessivamente racional e funcional do modernismo mundial e o ponto de partida para a formação de uma identidade artística e arquitetural genuinamente brasileiras. O grupo de obras do Conjunto da Pampulha contribuiu para a definição dessa identidade e linguagem arquitetônica nacional que viria a ser conhecida internacionalmente como “Estilo Brasileiro”.
dc.languagepor
dc.publisherYuri Huang
dc.subjectEscultura
dc.subjectArte Sacra
dc.subjectModernismo
dc.titleConjunto Arquitetônico da Pampulha
dc.typeimagem


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