dc.contributor | Universidade Estadual Paulista (UNESP) | |
dc.creator | Brizzolara, Luis | |
dc.date | 2017-02-01T16:12:10Z | |
dc.date | 2017-02-01T16:12:10Z | |
dc.date | 2017-02-01 | |
dc.date.accessioned | 2017-04-06T14:08:22Z | |
dc.date.available | 2017-04-06T14:08:22Z | |
dc.identifier | Fotografia: Percival Tirapeli; Edição: Marina Nogueira e Guilherme Hammel | |
dc.identifier | http://acervodigital.unesp.br/handle/unesp/378662 | |
dc.identifier.uri | http://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/974940 | |
dc.description | Mármore (3,22m x 1,41m x 1,08m), Pedestal – Granito (1,06m x 2,25m x 2,25m) - Avenida Paulista, bairro Cerqueira Cesar, São Paulo, SP - Brasil | |
dc.description | Bartolomeu Bueno da Silva ganhou o codinome de Anhangüera – em tupi guarani significa homem que faz fogo – porque quando estava nas Guianas, então terras brasileiras, procurando ouro e pedras preciosas, foi cercado por vários índios, que o ameaçaram de morte. Para se livrar da situação, ateou fogo em um pouco de álcool, produto desconhecido dos índios, que pensavam tratar-se de água. O bandeirante ameaçou fazer o mesmo em todo o rio. Assustados, os nativos entregaram todo o ouro de que dispunham. Acompanharam-no de volta à Capitania de São Paulo e ainda se dispuseram a ser seu exército. A obra foi concebida em Gênova, na Itália pelo escultor Luiz Brizzolara e inaugurada em 11 de agosto de 1924, nos jardins do Palácio dos Campos Elíseos. Depois de 11 anos foi transferida para a frente do parque Trianon. | |
dc.description | A iconografia do Bandeirante está diretamente relacionada à conquista de terras espanholas, do Rio Grande do Sul ao Amazonas. Baseou-se em uma litografia composta por desenhos de Debret em "Soldados de Mogi das Cruzes combatendo botocudos", publicado em seu livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil ), 1835. Nela um Bandeirante aparece vestido em um gibão ou acolchoado, piquete seta-prova que vai todo o modo até seus joelhos, escondendo parte de seu braço. O harquebus (arma de fogo) na mão e um chapéu de abas largas, bolsa de couro e cinto compõem os acessórios desta figura varonil. Não está claro, no entanto, se ele está usando leggings ou botas altas. | |
dc.description | Por ocasião do Primeiro Centenário de Independência do Brasil, em 1922, Afonso Taunay solicitou que o escultor italiano Luigi Brizzolara modelasse os Bandeirantes Raposo Tavares e Fernão Dias em mármore de Carrara, peças destinadas ao hall de entrada do Museu Paulista e de Anhanguera para o Trianon Parque. O fundo europeu do escultor fez-lhe adicionar elementos plásticos, exaltando a figura do homem viril, bem-construído e feito mais forte olhando pelas roupas e botas altas. Além disso, as figuras ganham uma ordem estética, com a postura grega de um pé para a frente, e militar, com o harquebus e a espada em forma de concha, bem como roupas bem-cortadas. Contrariando a simplicidade com que viviam naquele deserto, o novo herói-homem estava assim entronizado na iconografia paulistana, idealizada e europeizada, distante do seu verdadeiro estado mestiço, no qual vivia na extrema pobreza. | |
dc.description | A imagem do Bandeirante vai das esculturas ao heráldico através da obra do pintor paulista José Wasth Rodrigues - que mostra seu trabalho em livros escolares e no imaginário brasileiro - com o brasão da Cidade de São Paulo. | |
dc.language | N/A | |
dc.publisher | Guilherme Hammel | |
dc.subject | Bartolomeu Bueno da Silva | |
dc.subject | Anhanguera | |
dc.subject | fogo | |
dc.subject | tupi guarani | |
dc.subject | Índios | |
dc.subject | Bandeirantes | |
dc.title | Anhanguera | |
dc.type | imagem | |