Otro
Microbiota fúngica de passeriformes de cativeiros da Região Noroeste do Estado de São Paulo
Registro en:
Veterinária e Zootecnia, v. 17, n. 2, p. 288-292, 2010.
0102-5716
ISSN0102-5716-2010-17-02-288-292.pdf
5071093931017493
0810837598202634
Autor
Marinho, Márcia
Táparo, Cilene Vidovix
Silva, Bruna Gonçalves da
Tencate, Luciano Nery
Perri, Silvia Helena Venturoli
Resumen
Birds are hosts for a rich fungal microbiota which can act as potent pathogens for humans and other species of animals, causing thereby serious public health problems. The objective of this study was to evaluate the participation of birds kept in containers in the epidemiology of infectious diseases such as cryptococcosis and aspergillosis, thus verifying the maintenance and spread of pathogens in the environment. 36 samples of excretas of passeriformes were collected and were cultivated in Sabouraud Dextrose Agar 4% at room temperature and 37°C. The isolated fungal colonies were classified according to their morphological and staining characteristics. Subsequently, those in yeast form were peaked in Niger Agar, incubated at 30°C. In one sample showed growth of more than one type of colony and there was verified the presence of 25.0% of Penicillium spp., 19.4% of Trichosporon spp., 13.9% of C. gattii, 11.1% of C. neoformans, 11.1% of Candida spp., 8.3% of Rhizomucor spp., 8.3% of Aspergillus spp., 2.8% of Nigrospora spp. and 2,8% of Geotrichum spp. It can be conluded by the expost that birds shed continuously pathogenic microorganisms in their feces acting in definitive form in the infectious diseases ecoepidemiology. Las aves son reservorios de una gran microbiota de hongos que pueden actuar como patógenos para los seres humanos y otras especies de animales, causando así graves problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue evaluar la participación de las aves que están en cautiverio, como reservorios de enfermedades infecciosas en este caso, criptococosis y aspergilosis, así como, verificar permanencia y propagación de agentes patógenos en el medio ambiente. Se recogieron 36 muestras de excretas de paseriformes y procesadas y cultivadas en Ágar Sabouraud Dextrosa al 4% e incubadas a una temperatura ambiente de 37°C. Las colonias de hongos aislados fueron clasificados según sus características morfológicas y de tinción. Posteriormente, aquellas en forma de levaduras se incubaron a 30 ° C en Agar Níger. En una muestra se registró un crecimiento de más de un tipo de colonia. Se encontró la presencia de 25,5% de Penicillium spp., 19,4% de Trichosporon spp., 13,9% de C. gattii, 11,1% de C. neoformans, 11,1% de Candida spp., 8,3% de Rhizomucor spp., 8,3% de Aspergillus spp., 2,8% de Nigrospora spp. y 2,8% de Geotrichum spp. Por lo tanto, concluimos que las aves continuamente eliminan microorganismos patógenos en las heces, lo cual es su forma de interactuar en la epidemiología de las enfermedades infecciosas. As aves são hospedeiras de uma rica microbiota fúngica que pode atuar como patógenos para o homem e outras espécies animais, acarretando, consequentemente, graves problemas de saúde pública. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação das aves mantidas em criadouros na epidemiologia de doenças infecciosas como a criptococose, e aspergilose, verificando consequentemente a manutenção e propagação de patógenos no meio ambiente. Foram colhidas 36 amostras de excretas de passeriformes e processadas e cultivadas em Agar Sabouraud Dextrose 4% a temperatura ambiente e a 37° C. As colônias fúngicas isoladas foram classificadas de acordo com suas características morfológicas e tintoriais. Posteriormente, aquelas em forma de leveduras foram repicadas em Agar Níger, e incubadas a 30° C. Em uma amostra houve crescimento de mais de um tipo de colônia. Foi verificada a presença de 25,0% de Penicillium spp., 19,4% de Trichosporon spp., 13,9% de C. gattii, 11,1% de C. neoformans, 11,1% de Candida spp., 8,3% de Rhizomucor spp., 8,3% de Aspergillus spp., 2,8% de Nigrospora spp. e 2,8% de Geotrichum spp. Pelo exposto, conclui-se que os pássaros eliminam continuamente microrganismos patogênicos, em suas fezes atuando de forma definitiva na ecoepidemiologia de doenças infecciosas.