Otro
A influência do ciclo estral no comportamento das linhagens de ratos congênica SLA16 e isogênica SHR
Registro en:
TANIGUCHI, Juliana Gonçalves. A influência do ciclo estral no comportamento das linhagens de ratos congênica SLA16 e isogênica SHR. 2013. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biomédicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2013.
000819107
Autor
Taniguchi, Juliana Gonçalves
Resumen
Several studies use only male rats in their experiments, even with all the evidence of differences between the sexes, not only in the reproductive behavior but also in the development of diseases. This absence of studies using female rats is due in part to the estrous cycle. It is known that one estrous cycle lasts four to 5 days and consists of four phases: proestrus, estrus, metestrus and diestrus. Ramos et al. (1999) identified and mapped a QTL in an F2 population derived from interbreeding of strains of SHR (spontaneously hypertensive rats) and Lewis (LEW) rats and found, on chromosome 4, the first QTL of the world related to anxiety in rats. After several backcrosses between SHR and LEW strains, it was developed a congenic strain called SLA16, to refine the study of this QTL. This QTL corresponds to a large genomic region, approximately 75 million basepairs (Mb), and was first called Ofil1 (inner open field locomotion 1). Currently it is called Anxrr16 (anxiety-related response region 16) according to the rat genome database (RGD). Izidio et al. (2011) suggested that the natural fluctuation of the hormones in the estrous cycle of female rats could influence the effects of this locus on behavior. That is, females in DP (diestrus-proestrus) present the QTL in the same genomic region that males, while females in EM (estrus-metestrus) do not present it. The effects of the estrous cycle in the SLA16 strain and its isogenic control SHR were analyzed on the elevated plus maze (EPM), black and white box and on the open field test (OF). In the open field test, the SLA16 strain had higher central locomotion (F=5.0, p <0.05) and peripheral locomotion (F=12.6, p <0.01) compared to the SHR strain. In the elevated plus maze test, the SLA16 strain had the higher number of entries (F=9.5, p <0.01) and time spent in the open arms (F=10.3, p <0.01) compared to the SHR strain. Finally, in the black and white box test, the SLA16 lineage spent more time ... Diversos estudos utilizam somente ratos machos em seus experimentos, mesmo com toda a evidência da existência de diferenças entre os sexos, não somente no comportamento reprodutivo, mas também no desenvolvimento de doenças. Essa ausência de ratas fêmeas nos estudos é em parte devido ao ciclo estral. Sabe-se que este dura cerca de 4-5 dias e é composto por 4 fases, sendo elas: proestro, estro, metaestro e diestro. Ramos et al. (1999) identificaram e mapearam um QTL em uma população F2 proveniente do intercruzamento das linhagens de ratos SHR (ratos espontaneamente hipertensivos) e Lewis (LEW) e encontraram, no cromossomo 4, o primeiro QTL relacionado à ansiedade em ratos do mundo. Após vários retrocruzamentos entre as linhagens SHR e LEW, foi desenvolvida a linhagem congênica SLA16, para refinar o estudo desse QTL. Esse QTL corresponde a uma grande região genômica, cerca de 75 milhões de pares de bases (Mb), e foi primeiramente chamado de Ofil1 (open field inner locomotion 1). Atualmente ele é chamado de Anxrr16 (anxiety-related response region 16) segundo o rat genome database (RGD). Izídio et al. (2011) sugeriram que a variação natural nos níveis hormonais presente ao longo do ciclo estral das ratas fêmeas poderia influenciar os efeitos deste locus sobre o comportamento. Ou seja, fêmeas em DP (diestro-proestro) apresentam o QTL na mesma região genômica que os machos, enquanto que fêmeas em EM (estro-metaestro) não o apresentam. Foram avaliados os efeitos do ciclo estral da linhagem SLA16 e no seu controle isogênico SHR nos testes do campo aberto (CA); labirinto em cruz elevado (LCE) e caixa branca/preta. No teste do CA, a linhagem SLA16 teve maior locomoção central (F=5,0; p<0,05) e periférica (F=12,6; p<0,01) em comparação a linhagem controle SHR. No teste do LCE, a linhagem SLA16 teve maior número de entradas (F=9,5; p<0,01) e tempo nos braços abertos (F=10,3; p<0,01) em comparação a linhagem controle ...