dc.description | O desenvolvimento de sistemas de liberação de fármacos tem sido muito utilizado com o intuito de melhorar as propriedades biofarmacêuticas de fármacos. Sistemas de liberação controlada oferecem inúmeras vantagens quando comparados aos sistemas convencionais, o que os tornam candidatos promissores para a melhora da terapia de diversas doenças. Para o desenvolvimento destes sistemas, várias estratégias utilizam polímeros para modificar as propriedades farmacotécnicas das substâncias e partículas, com o objetivo de melhorar o direcionamento dos fármacos, bem como sua ação e toxicidade. Dentre estes polímeros, os mais utilizados são os polissacarídeos, por serem amplamente disponíveis e de baixo custo. São encontrados na natureza, em fontes diversas, como plantas, algas, microorganismos e animais. O dextrano, um polímero produzido por microorganismos, bem como seus derivados, têm recebido bastante atenção devido às suas características, como baixa toxicidade e alta degradabilidade enzimática, as quais o torna viável para o carreamento de fármacos. Com o dextrano é possível preparar sistemas de liberação controlada, uma vez que é possível se obter hidrogéis a partir dele, sem a utilização de reticulantes químicos. Hidrogéis são redes poliméricas tridimensionais hidrofílicas, que absorvem grande quantidade de água ou fluido biológico sem se dispersarem, o que denota a capacidade de intumescimento. Em sistemas de liberação baseados em hidrogéis, o perfil de intumescimento é uma característica de grande importância, pois pode modificar a propriedade de transporte do fármaco. Neste contexto, o presente trabalho tem o objetivo de avaliar a possibilidade da produção de hidrogéis de dextrano de diferentes pesos moleculares, para modular a liberação do fármaco praziquantel, utilizado no tratamento da esquistossomose... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) | |