dc.contributor | Barbosa, Pedro Luis Navarro | |
dc.contributor | Coito, Roselene de Fátima | |
dc.contributor | Ferreira. Luzmara Curcino | |
dc.creator | Miranda, Andréa Zíngara | |
dc.date | 2022-02-23T18:33:54Z | |
dc.date | 2022-02-23T18:33:54Z | |
dc.date | 2012 | |
dc.date.accessioned | 2023-10-16T12:30:55Z | |
dc.date.available | 2023-10-16T12:30:55Z | |
dc.identifier | MIRANDA, Andréa Zíngara. Heterotopia e subjetivação: a representação nacional francesa nos discursos do sujeito da educação. 2012. 240 f. Dissertação (mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Estadual de Maringá, 2012, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6431. Acesso em: 23 fev. 2022. | |
dc.identifier | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6431 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9212127 | |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Pedro Luis Navarro Barbosa | |
dc.description | Dissertação (mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Estadual de Maringá, 2012 | |
dc.description | RESUMO: A presente pesquisa busca compreender a constituição e a oscilação da subjetividade do professor e do estudante de francês a partir das práticas discursivas acerca da identidade nacional francesa representada nos seus discursos. Para que essa compreensão fosse possível, analisamos nove entrevistas com sujeitos da educação da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Foi ouvindo esses sujeitos, diretamente envolvidos com o idioma, indagando-os principalmente sobre suas impressões no tocante à França e sua cultura, que pudemos apreender e descrever suas representações. No entanto, não podíamos fechar os olhos para tantas outras práticas discursivas oriundas da mídia. Entendendo-a como um instrumento de governamentalidade, constatamos que ela contribui, quase sempre, para a construção de estereótipos, principalmente no tocante à determinada identidade nacional, neste caso a França, ao perpetuar uma imagem positiva sobre esse país, sua cultura e sua língua. Disso decorre que professores e estudantes de francês, como língua estrangeira, constroem representações sociais particulares da língua que falam e ensinam e/ou aprendem. Assim, ao promover uma discussão sobre a mídia e a sua arte de governar, conseguimos demonstrar que os discursos midiáticos concernentes à identidade nacional francesa, serviram não apenas para enriquecer nosso Corpus, mas também para reforçar justamente aquilo que nos incomodava e que buscávamos compreender, isto é, a evidência do discurso que enaltece a identidade nacional francesa. Para a análise empreendida ancoramo-nos nos pressupostos arqueogenealógicos do filósofo Michel Foucault que, tendo o Sujeito como principal objeto de toda a sua obra, contribuiu grandemente para que analistas de discursos pudessem mobilizar seus conceitos, pois, para ele, o sujeito é construído no e pelo discurso. Essa abordagem justifica-se ainda pelo fato de que dois de seus principais conceitos norteiam todo o trabalho, a saber, os conceitos de Heterotopia e de Subjetivação que, articulados, sinalizam a possibilidade de compreender as oscilações da subjetividade dos sujeitos envolvidos com a língua francesa, quando perpassada pelas práticas discursivas correntes na mídia e no espaço acadêmico referentes à língua alvo. Nosso aporte teórico vale-se, também, de reflexões dos Estudos Culturais, operados, neste trabalho, por um viés discursivo. Após as análises pudemos constatar que há uma relação intrínseca entre a representação nacional francesa e a subjetividade do sujeito da educação envolvido com o idioma francês. Apreendemos em seus discursos um encantamento pela outra cultura; assim, a representação da língua e cultura apreendida como heterotopia, neste contexto, funciona como o espaço outro de compensação, já que eles construíram em seus discursos uma utopia, cuja concretização só é possível se realizada nesse espaço outro, real e perfeito manifestado em seus enunciados | |
dc.description | RÉSUMÉ: Ce travail cherche à comprendre la constitution et l’oscillation de la subjectivité du professeur et de l’étudiant de français à partir des pratiques discursives au sujet de la représentation de l’identité nationale française dans leur discours. Pour que cette compréhension soit possible, nous avons analysé neuf entretiens avec des sujets issus de l’enseignement du français de l’Université de Maringá, au Paraná. C’est en écoutant ces sujets, directement impliqués dans la langue française, et surtout en les questionnant sur leurs impressions en ce qui concerne la France et sa culture, que nous avons pu prendre conscience de ses représentations et les décrire. Par ailleurs, nous ne pouvions pas mettre de côté le nombre de toutes les autres pratiques discursives issues des médias. En les intégrant comme un instrument de "gouvernamentalité", nous constatons qu’elles contribuent presque toujours à la construction de stéréotypes, principalement sur l’identité nationale, ici la France, en perpétuant une image positive du pays, de sa culture et de sa langue. A partir de cela, les professeurs et étudiants de Français Langue Étrangère construisent des représentations sociales spécifiques à la langue qu’ils parlent et enseignent et/ou apprennent. Ainsi, en incitant une discussion sur les médias et leur art de gouverner, nous avons pu démontrer que les discours médiatiques sur l’identité nationale française n’ont pas servi seulement à enrichir notre corpus, mais ils ont aussi renforcé l’idée evidente que nous cherchions vérifier, que les médias forment un discours qui exalte l’identité nationale française. Pour entreprendre cette analyse, nous nous sommes portés sur les méthodes archéo-généalogiques du philosophe Michel Foucault qui place le Sujet comme l’objet principal de toute son oeuvre. Il a ainsi énormément contribué à ce que les analystes de discours puissent mobiliser ses concepts où le sujet est conçu dans et par le discours. L’abordage de cette méthode se justifie par le fait que cette étude se fonde sur deux des principaux concepts forgés par ce philosophe, à savoir, celui d’hétérotopie et celui de subjectivation. Articulés, ces concepts offrent la possibilité de comprendre l’oscillation de la subjectivité des sujets impliqués dans la langue française, après avoir été soumis aux pratiques discursives courantes dans médias et dans l’espace universitaire referente à la langue cible. Les apports théoriques portent aussi sur des réflexions d’études culturelles qui apparaissent alors ici par le biais discursif. Après nos analyses, nous avons pu constater qu’il existe une relation intrinsèque entre la représentation nationale française et la subjectivité du sujet lié à l’enseignement de la langue française. Nous pouvons voir dans leurs discours une forme d’envoûtement pour une autre culture. Ainsi, la représentation de la langue et de la culture considérée comme une hétérotopie dans ce cadre fonctionnerait comme l’espace autre de compensation. En effet, les sujets construisent une utopie dans leurs discours, dont la concrétisation n’est possible que si réalisée dans cet espace autre, réel et parfait tel qu’il est manifesté dans leurs énoncés | |
dc.description | 240 f. : il. (algumas color.). | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | Português | |
dc.publisher | Universidade Estadual de Maringá | |
dc.publisher | Programa de Pós-Graduação em Letras | |
dc.publisher | Maringá, PR | |
dc.publisher | Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Análise do discurso - Identidade nacional - Estudantes | |
dc.subject | Sujeito da educação - Análise do discurso | |
dc.subject | Identidade nacional francesa - Análise do discurso | |
dc.subject | Heterotopia - Francês | |
dc.subject | Subjetivação - Professor - Estudante - Língua francesa | |
dc.subject | 401.41 | |
dc.subject | Linguística, Letras e Artes | |
dc.subject | Letras | |
dc.title | Heterotopia e subjetivação : a representação nacional francesa nos discursos do sujeito da educação | |
dc.type | Dissertação | |