dc.description | Em sistema hidropônico, além do manejo adequado da solução nutritiva, também é
imprescindível o conhecimento da declividade ideal das calhas de condução da solução
nutritiva. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento da rúcula e agrião em
sistema hidropônico a partir de diferentes diluições do biofertilizante e níveis de declividade
das calhas de condução da cultura. Dois experimentos foram realizados com as culturas rúcula
e agrião, testando diluição do biofertilizante como solução nutritiva e declividade das calhas
de condução. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC). Para rúcula,
as parcelas foram dois ciclos de cultivo, as subparcelas foram constituídas por três taxas de
diluição do biofertilizante em água (1:2; 1:3 e 1:4) e as subsubparcelas constituídas de cinco
declividades das calhas de condução da solução nutritiva (2%, 3%, 4%, 5% e 6%). Para o
agrião, as parcelas foram constituídas pelas taxas de diluição do biofertilizante em água e as
subparcelas constituídas de cinco declividades das calhas de condução da solução nutritiva.
Os experimentos foram constituídos de 15 unidades experimentais, 30 plantas por tratamento,
totalizando 450 plantas. Variáveis avaliadas foram altura da planta (ALT), número de folhas
(NF), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da raiz (MFR), massa seca da parte
aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e produtividade (PROD). Para rúcula, sob ciclos em
função das declividades, a máxima ALT, NF, MFPA, MSPA, MSR e PROD foram
encontradas no ciclo 2 de cultivo, sob declividade da calha de condução de 4,1%. A máxima
ALT, MFPA e PROD foram verificadas na taxa de 1:4 em declividades de 3,5; 4,5; e 4,3%,
respectivamente. Para agrião, a máxima ALT, MFR e MSR foram verificadas na taxa de
diluição de 1:3, em declividade de 3,8%. Para efeito isolado das taxas de diluição, o NF,
MFPA, MSPA e PROD foram encontrados os melhores incrementos na taxa de 1:3 e 1:4.
Para efeito isolado dos níveis de declividade, a PROD foi verificada no nível de 4,16%. A
maximização produtiva da rúcula foi verificada nas taxas de diluição do biofertilizante de 1:2
e 1:3. Para agrião, foi verificado na taxa de diluição do biofertilizante de 1:3 e 1:4. Em ambas
as culturas sob nível de declividade entre 3,5 e 4,5%. | |