dc.description | Plantas alimentícias não convencionais (PANC’s) são aquelas que podem ser utilizadas para a alimentação humana, embora o consumo não seja habitual, como é o caso do maxixe, que possui o seu consumo nas regiões Norte e Nordeste. O cultivo do maxixe, encontrado de forma espontânea e consorciado com outras culturas, pode ser uma alternativa para os produtores utilizarem como fonte de renda ou para subsistência. Para impulsionar a sua produção, o emprego de biofertilizantes como adubação orgânica, pode ser uma
alternativa, pois traz inúmeras vantagens para os cultivos, sendo incremento nutricional para solo e planta. Diante do contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar o cultivo do maxixe adubado com biofertilizante ovino, na região do Maciço de Baturité. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental Piroás, em que o delineamento experimental em campo foi em blocos completos casualizados, sendo os tratamentos constituídos por cinco doses de biofertilizante ovino (0; 200; 400; 600 e 800 mL planta-1 semana -1), em quatro blocos. Nas análises das variáveis de crescimento, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso no esquema de parcela subdivididas, com as parcelas constituídas pelas épocas de avaliação e as
subparcelas pelas doses de biofertilizante. As variáveis analisadas foram altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, número de ramificações e comprimento das ramificações, número de frutos por planta, massa total de frutos, massa média dos frutos, produtividade, diâmetro e comprimento médio dos frutos. Houve significância para as épocas de avaliação e para as doses de biofertilizante para diâmetro do caule, número de folhas, número de ramos e comprimento do ramo. A dose de 400 mL planta-1 semana-1 de biofertilizante ovino proporcionou uma produtividade de 7,77 T ha-1. | |