dc.description | FERREIRA, Diego da Silva. Conhecimento, prática e atitude de mulheres com câncer de mama. 2019. 19 f. Artigo (Especialização) - Curso de Especialização em Saúde da Família, Instituto de Ciências da Saúde - ICS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Guaiuba, 2019. | |
dc.description | Introdução: O câncer representa um dos principais problemas de saúde pública mundial por causa
da incidência e mortalidade. O câncer de mama apresenta-se como o tipo mais comum entre as
mulheres. Nesse sentido, considera-se a Atenção Primária à Saúde um ambiente propício para
realização de atividades que estimulem a autonomia e empoderamento das mulheres. A Atenção
Primária à Saúde é considerada o nível de atenção à saúde que aborda o indivíduo de forma integral
na perspectiva individual e/ou coletiva por meio de estratégias e ações de promoção e manutenção
da saúde, detecção precoce, prevenção e tratamento de doenças, cura e reabilitação. Objetivo:
Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática autorreferida das usuárias na detecção precoce do
câncer de mama na Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo descritivo, transversal com
abordagem quantitativa, no qual foi utilizado para coleta dos dados o Inquérito Conhecimento,
Atitude e Prática, que caracteriza e avalia o conhecimento, atitude e prática das usuárias nas
Unidades de Atenção Primária à Saúde. O estudo foi realizado em duas Unidades de Atenção
Primária à Saúde no interior do estado do Ceará. O instrumento contava com 25 questões, objetivas
e subjetivas. Os dados foram organizados em planilha do Microsoft Office Excel for Windows e
submetidos a análise estatística descritiva no programa EpiInfo versão 7 (CDC–Atlanta). A análise
dos dados foi feita por meio de estatística descritiva aplicada às variáveis categóricas do estudo,
com a estimação das frequências absoluta e relativa, bem como seus respectivos intervalos de
confiança. A coleta aconteceu no período de outubro de 2016 a março de 2017.Foram incluídas na
pesquisa as mulheres com idade de 35 anos a 69 anos e tivessem disponibilidade de tempo para
responder ao instrumento. Os critérios de exclusão foram: mulheres com alterações neurológicas,
incapazes de responder ao questionário. Fizeram parte do estudo 365 usuárias. Destas
participantes, um total de 215 (59,0%) teve o conhecimento classificado como regular. No que
concerne a atitude, 150 (41,1%) tiveram classificação adequada. Referente a prática, 156 (42,7%)
foram classificadas como inadequada. A educação em saúde se configura como uma tática
importante para dar autonomia, melhorar conhecimento e empoderar os indivíduos sobre as
estratégias preventivas do câncer de mama, obtendo assim impactos positivos no conhecimento
atitude e prática. O estudo mostrou um panorama do conhecimento, atitude e práticas das usuárias
destacando a necessidade de se intervir neste contexto para melhorar o protagonismo destas
usuárias. Diante disso, torna-se imperioso destacar o empoderamento das usuárias para que elas
sejam protagonistas do cuidado e autocuidado implementando ações que gerem impacto na
detecção precoce e diagnóstico oportuno refletindo na morbimortalidade do Câncer de Mama. | |