dc.creator | Ribeiro, Marcela Arantes | |
dc.creator | Silva, Josué da Costa | |
dc.date | 2017-12-21T18:16:50Z | |
dc.date | 2017-12-21T18:16:50Z | |
dc.date | 2010 | |
dc.date.accessioned | 2023-10-12T13:42:52Z | |
dc.date.available | 2023-10-12T13:42:52Z | |
dc.identifier | RIBEIRO, Marcela Arantes. No espelho das águas um lugar ribeirinho no Rio Madeira. 2010. 158f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2010. | |
dc.identifier | http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2033 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9197921 | |
dc.description | Dissertação de apresentação ao programa de pós-graduação em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Para obtenção do titulo de mestre em Geografia - Linha de pesquisa: Populações Amazônicas e Cidadania. Orientador (a) Prof: Dr. Josué da Costa Silva | |
dc.description | Esta dissertação objetivou fazer uma leitura geográfica do lugar ribeirinho em três
localidades do Rio Madeira – Cachoeira de Teotônio, Vila de Calama e São
Sebastião - o que chamamos de um viver refletido nas “águas” com representações
e simbolismos característicos do espaço do grupo pesquisado. Para esta
compreensão fizemos uso fundamentalmente dos pressupostos da Geografia
Cultural e alguns teóricos da antropologia e da sociologia, onde construímos o nosso
“pensar” as relações entre o ribeirinho com seu lugar marcado pela presença do rio
e da mata. Através da interpretação dessa relação foi desenvolvida outra forma de
compreender o lugar do ribeirinho atualmente. O conceito de lugar utilizado neste
trabalho foi elaborado por Tuan (1980 e 1983) aplicado juntamente com outros
teóricos da Geografia Cultural. Na busca de compreender a vida ribeirinha
buscamos Loureiro (1995) e Silva (1994) como ponto de partida, quanto à formação
das localidades ribeirinhas considerando o processo migratório Nascimento Silva
(2000) e Santos (2002) nos ajudou no momento que acreditamos a cultura está
enraizada em gerações passadas. O dialogo entre os conceitos de cultura está
fundamentado na concepção de Claval (2007). Essas leituras nos possibilitaram
enfocar e compreender como ocorre a relação do ribeirinho com o rio e a mata a
partir de uma das representações da cultura ribeirinha - os seres encantados -
demonstrando um modo de viver subjetivo o que nos levou a apresentar, neste
trabalho um espaço ribeirinho cultural. O espaço ribeirinho apresenta-se embutido
de representações tornado-o complexo aos olhos daqueles que não fazem parte do
grupo. Destacamos que, assim como todos os outros espaços, este também esta
sujeito a dinâmica da vida passando por re-leituras de representações, resignificações
dos elementos simbólicos presentes na cultura e espaço ribeirinho. Ao
apresentarmos a temática do espaço ribeirinho enfocando o Boto, a Cobra-Grande,
o Curupira e o Matinta-Perera como representações simbólica que inter-ligam o
homem/rio/mata abrimos caminhos para compreender diferentes modos de vida que
permitem a sobrevivência da organização de grupos sociais como os ribeirinhos do
Rio Madeira. Interpretar o espaço ribeirinho pela cultura implica “navegar” pelas
intersujetividades do espaço vivido. Neste sentido aplicamos como metodologias de
pesquisa as proposta de Frémont (1980) de espaço vivido e a de Meihy (2005)
história oral. Onde foi possível perceber o lugar na fala dos nossos narradores
repleto de representações tipicamente ribeirinhas que, por meio dessas, os
encantados, quando interpretados em maior dimensão, fizeram e ainda fazem parte
da vida e espaço ribeirinho. Assim, compreender o modo de vida ribeirinho por meio
da cultura deste grupo é adentrar em um espaço simbólico com representações e
seus significados, valores afetivos e experiências de vida que tentamos apresentar
neste trabalho. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.subject | Geografia Cultural | |
dc.subject | Espaço Simbólico | |
dc.subject | Ribeirinho | |
dc.subject | Seres encantados | |
dc.title | No espelho das águas um lugar ribeirinho no Rio Madeira | |