dc.creatorTeixeira, Ana Carolina Gomes
dc.creatorTamboril, Maria Ivonete Barbosa
dc.date2017-12-18T20:21:32Z
dc.date2017-12-18T20:21:32Z
dc.date2011
dc.date.accessioned2023-10-12T13:42:48Z
dc.date.available2023-10-12T13:42:48Z
dc.identifierhttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2000
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9197897
dc.descriptionDissertação apresentada à Universidade Federal de Rondônia como parte dos requisitos para a obtenção do título de mestre em Psicologia.
dc.descriptionA violência contra a mulher, também denominada de “violência conjugal”, é um fenômeno que atinge mulheres de toda parte do mundo, classes sociais, idades, etnias e gerações, não se restringindo a um determinado “jeito de ser mulher”. Ao investigarmos o assujeitamento de mulheres à violência conjugal buscamos compreender a dinâmica psíquica de uma mulher de classe média alta em condições de independência financeira do cônjuge, possuindo nível superior completo que se assujeita a uma relação conjugal violenta. Para isso, fez-se necessário uma análise do ponto de vista da mulher quanto a sua percepção sobre o relacionamento violento. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa, utilizando como recurso entrevistas livres e semidirigidas, gravadas e transcritas na íntegra. A partir da análise dos resultados, foi possível verificar que a mulher repete nas relações amorosas, decepções infantis que lhe causaram dor e prazer, revelando um desejo masoquista satisfeito indiretamente, por um desvio, isto é, pela escolha de um objeto amoroso sádico e a indulgência à sua perversão, enquanto que a satisfação direta é recusada. A condição sócio-econômica da mulher não é um fator preponderante para o rompimento da relação violenta, pois sua dependência não é financeira e sim afetiva. A compreensão da dinâmica psíquica feminina em relação à violência conjugal implica em transformações por mais sutis que sejam no acolhimento das mulheres que procuram auxílio na delegacia de polícia da mulher ou nas clínicas médicas, de modo a poder ajudá-las em suas demandas emocionais. É importante compreender que não se pode equacionar o silêncio com o rompimento da relação violenta, pois é difícil já que implica romper todo um modelo de vida, com a esperança de mudança, ou com a fantasia que minimiza as perdas atuais, fazendo o rompimento projetar-se como uma perda insuportável daquilo que de alguma maneira lhe causa prazer.
dc.formatapplication/pdf
dc.subjectViolência
dc.subjectMulher
dc.subjectAssujeitamento
dc.subjectPrazer
dc.titleAmor e dor: violência na vida conjugal de uma mulher


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