dc.creatorMartins, Anderson Júnior Ferreira
dc.creatorMedeiros, Melissa Andrea Vieira de
dc.date2017-04-20T17:46:16Z
dc.date2017-04-20T17:46:16Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2023-10-12T13:42:00Z
dc.date.available2023-10-12T13:42:00Z
dc.identifierhttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1539
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9197545
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação de Mestrado Acadêmico em Psicologia da Fundação Universidade Federal de Rondônia como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Psicologia Orientadora: Melissa Andrea Vieira de Medeiros
dc.descriptionA busca por tratamento psicoterápico em razão de problemas gerados pelo estresse e seus impactos sobre o corpo tem se tornado cada vez mais frequente na sociedade contemporânea. Muitos destes pacientes, inclusive, chegam ao consultório encaminhados por outros profissionais. Este trabalho buscou averiguar, entre psicólogos que se utilizam da abordagem de Psicoterapia de Orientação Psicanalítica (POP) da cidade de Porto Velho-RO, as constantes transformações nas formas de expressão dos afetos contemporâneos - nas quais se percebe, em vez da palavra o ato -, como esta demanda tem sido recebida por estes psicólogos e que estratégias utilizam. O problema de pesquisa, de acordo com Torres (2010), é compreender se há uma falta de cadência no simbólico, que faz com que as expressões subjetivas subvertam a ordem linguística e recaiam na ordenação do real, do ato, do acting-out. Como lidar com essa realidade? Como proceder? O que tem levado a esse ―grito silencioso‖ que se manifesta no corpo da realidade, na repetição, nos fenômenos psicossomáticos e em diversas formas menos simbólicas como forma de atuação do sujeito contemporâneo? A amostra consistiu em quatro psicólogas que atendem utilizando a referida abordagem; utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista aberta sobre a temática, com posterior tratamento de dados por meio da Análise de Conteúdo (Badin, 1977). A aplicação do método resultou na elaboração de seis categorias que foram discutidas em relação à teoria psicanalítica, a saber: tempo, aumento da frequência das sessões; compulsão e adicção; Fenômeno Psicossomático; atuação em busca do olhar especular do outro; insatisfação com o próprio corpo. Os resultados apontam que há esta tal falta de cadência no simbólico mencionada por Torres que culminam em formas menos metaforizadas de expressão dos afetos. A clínica de POP pode responder a estas demandas por meio do manejo do tempo, permitindo que o sujeito reflita sobre o representante ou o significante que se encontra encarnado por meio do acting-out ou o Fenômeno Psicossomático. Notou-se ainda que os psicólogos aplicam um manejo do tempo para resolver outros problemas que aparecem na prática de clínica POP. Consideramos este tema importante, entretanto para outra pesquisa. Assim, vale ressaltar a importância desta pesquisa, ao revelar que uma das chaves para a psicoterapia de orientação psicanalítica atender às vicissitudes da pulsão na atualidade passa pelo manejo do tempo das sessões de psicoterapia por meio do tempo lógico lacaniano e pela ressignificação dos afetos encarnados para que eles possam ser simbolizados por meio da palavra.
dc.formatapplication/pdf
dc.subjectPsicologia da saúde
dc.subjectPsicanálise
dc.subjectActing-out
dc.titleO corpo em ato na clínica de orientação psicanalítica contemporânea


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