dc.creatorBatista, Eraldo Carlos
dc.creatorSilva, José Carlos Barboza da
dc.date2016-09-23T20:30:15Z
dc.date2016-09-23T20:30:15Z
dc.date2015
dc.date.accessioned2023-10-12T13:41:22Z
dc.date.available2023-10-12T13:41:22Z
dc.identifierBATISTA, Eraldo Carlos. A saúde mental do cônjuge cuidador familiar da parceira em sofrimento psíquico grave. 2015. 136 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós- Graduação em Psicologia, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2015.
dc.identifierhttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1195
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9197271
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado Acadêmico em Psicologia - MAPSI, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Psicologia. Orientador: Prof. Dr. José Carlos Barboza da Silva.
dc.descriptionO cenário do cuidado familiar de pessoa que se encontra em sofrimento psíquico grave tem passado por grandes transformações no decorrer da história da loucura. Contudo, é no contexto da reforma psiquiátrica, por meio do processo de desinstitucionalização, que a família passa a ocupar um lugar importante no cuidado ao indivíduo em sofrimento, ocasião em que um de seus membros assume a condição de cuidador principal, ficando responsável pelos provimentos indispensáveis ao cotidiano do familiar doente. Historicamente, esse cuidador tem sido, na maioria das vezes, uma mulher da família. Contudo, a literatura tem mostrado que é crescente o número de homens que têm a função de cuidador familiar principal de pessoas em sofrimento psíquico, entre os quais se encontram os cônjuges. Como objetivo deste estudo, buscou-se a compreensão das experiências vividas por seis cônjuges cuidadores do sexo masculino, cujas parceiras se encontram em sofrimento psíquico grave (Transtorno Psicótico), valendo-se de uma abordagem qualitativa de orientação fenomenológica, na qual foram utilizados como instrumentos para a coleta das informações a entrevista semiestruturada, a observação e o caderno de campo. Nos discursos dos participantes, podem-se perceber as dificuldades encontradas no cotidiano tais como: a garantia das necessidades básicas da família; a coordenação das atividades domésticas diárias; a administração da medicação da esposa em sofrimento; o acompanhamento aos serviços de saúde; a convivência com os comportamentos problemáticos e episódios de crise. Ainda foi possível observar que o papel do cuidador tem gerado sobrecarga física e emocional no cuidador, levando-o a um estado de adoecimento mental, fato apontado nesse estudo que se refere às questões de gênero imbricadas na construção social do cuidado como contribuição para o adoecimento mental do cuidador. Em acréscimo, observou-se que o cuidador no início da doença da esposa encontra maior dificuldade em exercer seu papel, devido à falta de compreensão da doença mental, o que leva a um estado de desesperança; que o sofrimento psíquico da esposa pode estar dificultando a relação conjugal, diminuindo a afetividade entre os cônjuges; e que existe uma visão estereotipada sobre o sofrimento psíquico, a qual influencia a vivência social dos cônjuges. Pelo exposto, o presente estudo sugere que a assistência domiciliar em saúde mental representa um importante instrumento na abordagem do cuidador familiar.
dc.formatapplication/pdf
dc.subjectCuidador familiar
dc.subjectSofrimento psíquico
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectCônjuge masculino
dc.titleA saúde mental do cônjuge cuidador familiar da parceira em sofrimento psíquico grave
dc.typeOther


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