dc.contributor | Duboc, Ana Paula Martinez | |
dc.creator | Campos, Daniela Silva Costa | |
dc.date | 2023-08-30T15:16:54Z | |
dc.date | 2023-08-30T15:16:54Z | |
dc.date | 2023-05-22 | |
dc.date.accessioned | 2023-10-06T20:51:46Z | |
dc.date.available | 2023-10-06T20:51:46Z | |
dc.identifier | CAMPOS, Daniela Silva Costa. Afetos da branquitude na formação de professores: Por uma ética decolonizante. 2023. 163 f. Tese (Doutorado em Educação ) – Universidade de São Paulo, Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023 | |
dc.identifier | http://hdl.handle.net/11612/5750 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9193033 | |
dc.description | This autoethnography problematizes conflicting affections of my own whiteness as a teacher
trainer at a university campus in the North of Brazil. The Federal University of Tocantins
campus in Porto Nacional figures as a powerful research site, since it reveals the growing
mobility/occupation of black and indigenous bodies in territories where white corporealities
have predominated, disrupting the ‘good life’ that has been triumphing over the western world
since the post-war period. I’m initially based on authors such as B. Espisona, S. Freud and J.
Lacan, who contribute to situate the affective, imagery and bodily field according to its psychic
and social transformation power. However, decolonial authors like Frantz Fanon and non-white
bodies narratives/performances were the ones that have brought my own body and affectations
to the center of this research, by locating racism at the heart of the relationality modes in western
world, and also helping to situate affective life as an instance to be historically and bodily
situated. Scrutiny of my own whiteness is based upon five scenes with which I interact, as well
as actors who “occupy” the referred campus, according to the five mechanisms by Paul Gilroy
(2004; 2006): negation, acknowledgment, guilt, shame and reparation. Unlike the propositions
that maintain affection restriction logic towards the marketing and individualistic interests,
translated as ‘socio-emotional competencies’, the decolonizing ethics herein introduced is
linked to the aesthetic appeal, to the potency of non-white corporeities, to a profoundly social
Psycology. Such possibility is rooted in the access and permanence of public policies which
ensure the admission and permanence of black and indigenous students, professors and
employees at the universities. | |
dc.description | A presente autoetnografia problematiza os afetos contraditórios da minha própria branquitude
enquanto formadora de professores num campus universitário na região norte do Brasil. O
campus de Porto Nacional/UFT situa-se como um potente locus de pesquisa uma vez que revela
a crescente circulação/ocupação de corpos negros e indígenas em territórios donde antes
predominavam corporeidades brancas, abalando a ‘boa via’ que prevalesceu no mundo
ocidental, em especial, desde o pós-guerra. Apoio-me, inicialmente, em autores como B.
Espinosa, S. Freud e J. Lacan, autores que colaboram para situar o campo afetivo, imagético,
corporal em sua potência de transformação psíquica e social. Entretanto, foram os autores
decoloniais, em especial Frantz Fanon, e as narrativas/performances de corpos não-brancos que
transportaram o meu próprio corpo, minhas próprias afetações para o centro dessa pesquisa,
localizando o racismo no cerne dos modos de relacionalidade no mundo ocidental e auxiliando
a situar a vida afetiva como uma instância a ser histórica e corporalmente situada. O escrutínio
da minha branquitude é pautado na análise de cinco cenas nas quais interajo com demais atores
que “ocupam” o referido campus, com base nos cinco mecanismos descritos por Paul Gilroy
(2004; 2006): negação, reconhecimento, culpa, vergonha e reparação. Em contraposição às
propostas que mantém a lógica de cerceamento dos afetos na direção dos interesses
mercadológicos e individualistas, traduzida como ‘competências socioemocionais’, a ética
decolonizante aqui proposta encontra-se atrelada ao apelo estético, à potência de corporeidades
não-brancas, a uma Psicologia profundamente social. Tal possibilidade encontra-se ancorada à
manutenção e/ou avanço de políticas públicas que garantam a entrada e a permanência de
alunos, professores e colaboradores negros e indígenas nas Universidades. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade de São Paulo | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Doutorado em Educação | |
dc.publisher | São Paulo | |
dc.rights | Creative Commons | |
dc.subject | Afeto; Autoetnografia; Racismo; Branquitude; Formação de professores; Affection; autoethnography; racism; whiteness; teacher education | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | |
dc.title | Afetos da branquitude na formação de professores: Por uma ética decolonizante | |
dc.type | Tese | |