dc.contributor | Feitosa, Juliana Biazze | |
dc.creator | Santos, Ana Carolina Ribeiro dos | |
dc.date | 2023-10-04T16:41:24Z | |
dc.date | 2023-10-04T16:41:24Z | |
dc.date | 2023-10-04 | |
dc.date.accessioned | 2023-10-06T20:46:44Z | |
dc.date.available | 2023-10-06T20:46:44Z | |
dc.identifier | SANTOS, Ana Carolina Ribeiro dos. Planos individuais de atendimentos dos adolescentes em cumprimento de liberdade assistida: análises críticas. 2023. 73f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2023. | |
dc.identifier | http://hdl.handle.net/11612/6032 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9191593 | |
dc.description | This paper aims to critically analyze the Individual Plans of Attendance (PIAs) of adolescents
serving Assisted Liberty (AL), understanding how this process occurs and if the PIA is
configured as a methodological tool to ensure individualized care. The study qualifies as a
historical, documental and qualitative research, enabling new reflections on the theme
addressed. Our data sources were the Individual Care Plans and the technical reports of the
adolescents who serve an Assisted Freedom social-educational measure in the municipality of
Palmas-Tocantins. Analyzing the technical reports was necessary because they show how the
execution of the IAP was carried out. In our study we created categories of analysis, namely:
the subject behind his or her crime; singularity or reproduction of social unprotection in the
IAP? and the immateriality of the execution of the IAP and the educational work. The data were
analyzed from a critical perspective, that is, recognizing that society is marked and crossed by
a series of phenomena and social and historical events that interfere in the production of
subjectivity and violence. From the development of this research we found that the social
relations of exploitation and structural violence continue as part of the context in which
adolescents who commit infractions are inserted. In this sense, we verified that these
adolescents are from the lower social strata of the population who frequently serve socioeducational measures. Furthermore, we found that the PIAS analyzed do not bear the
specificities of the cases portrayed, reproducing the logic of focusing the responsibility of the
new life project on the adolescent and the family, without the State providing concrete
conditions for this, reproducing, to some extent, the old logic of childhood assistance prior to
the ECA. Finally, we understand that the laws will leave the field of ideas as we advance in the
guarantee of social rights, so the IAP alone will not be able to face violence, which is one of
the forms of expression of the social issue. | |
dc.description | O presente trabalho tem por objetivo analisar criticamente os Planos Individuais de
Atendimentos (PIAs) dos adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida (LA),
entendendo como se dá esse processo e se o PIA é configurado como um instrumento
metodológico para assegurar um atendimento individualizado. O estudo se qualifica como uma
pesquisa histórica, documental e qualitativa, possibilitando novas reflexões sobre o tema
abordado. Nossas fontes de dados foram os Planos Individuais de Atendimento e os relatórios
técnicos dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa de Liberdade Assistida no
município de Palmas-Tocantins. Analisar os relatórios técnicos foi necessário, pois neles
constam como foi realizada a execução do PIA. Em nosso estudo criamos categorias de análise,
a saber: o sujeito por trás do seu delito; singularidade ou reprodução de desproteção social no
PIA? e a imaterialidade da execução do PIA e do trabalho educativo. Os dados foram analisados
sob uma perspectiva crítica, ou seja, reconhecendo que a sociedade é marcada e atravessada por
uma série de fenômenos e acontecimentos sociais e históricos, que interferem na produção da
subjetividade e da violência. A partir do desenvolvimento da pesquisa constatamos que as
relações sociais de exploração e de violência estrutural seguem como parte do contexto em que
os adolescentes autores de ato infracional estão inseridos. Nesse sentido, verificamos que são
adolescentes da camada popular que frequentemente cumprem medidas socioeducativas.
Ademais, constatamos que os PIAS analisados não carregam as especificidades dos casos
retratados, reproduzindo a lógica de centrar a responsabilidade do novo projeto de vida no
adolescente e família, sem que o Estado dê condições concretas para tanto, reproduzindo, em
certa medida, a velha lógica de assistência à infância anterior ao ECA. Por fim, entendemos que
as leis sairão do campo da ideia na medida em que avançarmos na garantia de direitos sociais,
por isso o PIA, por si só, não será capaz de enfrentar a violência, que é uma das formas de
expressão da questão social. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal do Tocantins | |
dc.publisher | Miracema | |
dc.publisher | CURSO::MIRACEMA::PRESENCIAL::LICENCIATURA::PSICOLOGIA | |
dc.publisher | Miracema | |
dc.publisher | Graduação | |
dc.rights | Acesso livre. | |
dc.subject | Plano Individual de Atendimento (PIA) | |
dc.subject | Medidas socioeducativas | |
dc.subject | Liberdade assistida | |
dc.subject | SINASE | |
dc.subject | Estado do Tocantins | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA | |
dc.title | Planos individuais de atendimentos dos adolescentes em cumprimento de liberdade assistida: análises críticas | |
dc.type | Monografia | |