dc.contributorVALADARES, Rafael Borges da Silva
dc.creatorTRINDADE, Felipe Costa
dc.date2020-01-08T18:34:12Z
dc.date2020-01-08T18:34:12Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-10-04T13:44:29Z
dc.date.available2023-10-04T13:44:29Z
dc.identifierTRINDADE, Felipe Costa. Metaproteômica comparativa de solos de campos rupestres ferruginosos e de áreas mineradas em recuperação. Orientador: Rafael Borges da Silva Valadares. 79 f. 2019. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agropecuária) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2019. Disponível em: repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/936. Acesso em:
dc.identifierrepositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/936
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9190432
dc.descriptionMinistério da Educação e Universidade Federal Rural da Amazônia.
dc.descriptionApesar dos benefícios econômicos e sociais a mineração tem forte impacto em ecossistemas terrestres, promovendo a degradação do solo onde esta atividade é implantada. As regiões da Serra dos Carajás - PA e de Nova Lima - MG possuem particularidades como espécies microbianas e vegetais adaptadas as condições adversas, onde solos lateríticos ferruginosos (canga) e solos associados a arenitos ocorrem. A reabilitação de áreas mineradas é condição obrigatória para que esta atividade continue a ocorrer de maneira sustentável. A metaproteômica de solos é uma técnica que identifica proteínas acumuladas por organismos no ambiente. Assim, a caracterização do perfil de proteínas foi realizada para mapear, quantificar e comparar as funções bioquímicas mais abundantes em solos nativos e em áreas em diferentes estágios de recuperação. A partir de solos coletados nestas condições, as proteínas foram extraídas, tratadas e analisadas em cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa de alta resolução. Primeiramente, foram identificadas 356 proteínas em uma amostra de solo de floresta e 147 proteínas em um solo de canga. Nestes solos, mais categorias funcionais estavam associadas ao solo de canga, 66 contra 42 no de floresta. Observou-se também maior diversidade de táxons na floresta e na canga espécies capazes de tolerar a sua condição ambiental rigorosa. Assim, a metaproteômica evidenciou respostas moleculares de microrganismos e vegetais a um ambiente mais severo e a outro mais rico em nutrientes e matéria orgânica. Em um segundo experimento, a metaproteômica foi aplicada em uma cronossequência de áreas em recuperação (solo exposto, 4, 12, 14 anos de recuperação e áreas nativas). Os resultados apontaram para maior quantidade de proteínas identificadas nos solos com 4 anos de recuperação (336), 12 anos (329), 14 anos (219) e Solos Nativos (291) se comparados ao Solo Exposto (40). Embora o solo com dois anos de recuperação tenha maior quantidade de proteínas, ao se verificar a abundância de grupos bacterianos, a categorização funcional em processos biológicos, maiores similaridades são encontradas entre as áreas de recuperação avançada e solo nativo; demonstrando o sucesso de reabilitação, ao menos do ponto de vista bioquímico do solo. Através da metaproteômica conseguimos obter respostas metabólicas específicas dos organismos do solo de acordo com o status de reabilitação da área. Sobretudo a metaproteômica foi capaz de caracterizar funções bioquímicas do solo e discriminar tanto áreas nativas quanto áreas de recuperação, se mostrando uma ferramenta poderosa para o monitoramento ambiental de áreas de interesse.
dc.descriptionDespite the economic and social benefits, mining has a strong impact on terrestrial ecosystems, promoting the degradation of soil where this activity is implemented. The regions of Serra dos Carajás - PA and Nova Lima - MG have particularities such as microbial and plant species adapted to the adverse conditions, where ferruginous lateritic soils (canga) and soils associated to sandstones occur. The rehabilitation of mined areas is a mandatory condition for this activity continue to occur in a sustainable manner. Soil metaproteomics is a technique that identifies proteins accumulated by organisms in the environment. Thus, characterization of the protein profile was performed to map, quantify and compare the most abundant biochemical functions in native soils and in areas at different stages of reclamation. From soils collected under these conditions, proteins were extracted, treated and analyzed in liquid chromatography coupled to high resolution mass spectrometry. First, 356 proteins were identified in a sample of forest soil and 147 proteins in a canga soil. In these soils, more functional categories were associated with canga soil, 66 versus 42 in the forest. It was also observed a greater diversity of taxa in the forest, and in the canga species able to tolerate their rigorous environmental condition. Thus, the metaproteomics evidenced molecular responses of microorganisms and plants to a more severe environment and to another richer in nutrients and organic matter. In a second experiment, the metaprotemics was applied in a chronosequence of areas under reclamation (exposed soil, 4, 12, 14 years of reclamation and native areas). The results pointed to the highest amount of proteins identified in the soils with four years of reclamation (336), 12 years (329), 14 years (219) and Native Soils (291), when compared with Expose Soil (40). Although the initial reclamation soil (4 years) has a higher amount of protein, when the abundance of bacterial groups and the functional categorization of proteins are verified, greater similarities are found between advanced reclamation areas and native soils; demonstrating the success of rehabilitation, at least from the soil biochemical point of view. Through metaproteomics we can obtain specific metabolic responses from soil organisms according to the rehabilitation status of the area. Above ali, metaprotemics was able to characterize soil biochemical functions and to discriminate both native and reclamation areas, proving to be a powerful tool for the environmental monitoring of areas of interest.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept
dc.publisherUFRA/Campus Belém
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United States
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
dc.subjectRecuperação de áreas degradadas
dc.subjectBioquímica do solo
dc.subjectEspectrometria de massas
dc.subjectMonitoramento ambiental
dc.subjectMicrobiologia do solo
dc.subjectReclamation of degraded areas
dc.subjectSoil biochemistry
dc.subjectMass spectrometry
dc.subjectEnvironmental monitoring
dc.subjectSoil microbiology
dc.subjectSolos - Metaproteômica
dc.titleMetaproteômica comparativa de solos de campos rupestres ferruginosos e de áreas mineradas em recuperação.
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución