dc.creatorCOSTA, Felipe Grandjean da
dc.date2018-03-12T16:17:29Z
dc.date2018-03-12T16:17:29Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2023-10-03T22:30:46Z
dc.date.available2023-10-03T22:30:46Z
dc.identifierCOSTA, Felipe Grandjean da (Org.). Geologia e recursos minerais da folha Crateús: SB.24-V-C-III. Fortaleza: CPRM, 2017. Escala 1:100.000.
dc.identifier978-85-7499-330-0
dc.identifierhttps://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/19025
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9185913
dc.descriptionA Folha Crateús (SB.24-V-C-III) localiza-se na porção oeste do Estado do Ceará, com parte no Estado do Piauí, sendo limitada pelos paralelos 05°00’S e 05°30’S e meridianos 40°30’W e 41°00’W. O contexto geológico regional é referente ao Domínio Ceará Central, porção norte da Província Borborema. O Domínio Ceará Central é representado por um embasamento arqueano/paleoproterozoico, supracrustais meso/neoproterozoica e intensa granitogênese neoproterozoica associada ao evento Pan-Africano/Brasiliano, responsável pela colagem ocidental do supercontinente Gondwana. Na Folha Crateús, a unidade mais antiga, provavelmente paleoproterozoica (?), refere-se ao Complexo Canindé do Ceará, mapeado como uma seqüência predominantemente paraderivada, composta por biotita-gnaisses, migmatitos, lentes de rochas metabásicas e matacalcários. Sobre este domínio gnáissicomigmatítico, rochas metapelíticas da Formação Caraúbas (Grupo Novo Oriente) ocorrem na forma de xistos sobrepostos tectonicamente. Para os metassedimentos do Grupo Novo Oriente, dados da literatura sugerem deposição em ambiente de margem passiva de idade meso/neoproterozoica. Grande parte da área mapeada, cerca de 40 %, é representada por um domínio granito-migmatítico neoproterozoico denominado de Complexo Tamboril - Santa Quitéria. Na Folha Crateús este complexo foi dividido em quatro unidades: (1) Diatexitos, representados principalmente por uma fase anatética rosa, de natureza cálcio-alcalina de alto-K, levemente peraluminosa, derivada da fusão parcial de rochas dioríticas/tonalíticas de crosta média/inferior. (2) Os Granitoides Santa Quitéria, que constituem intrusões sin- a tardi-anatéticas, apresentam feições de mistura de magmas, e são representados por monzonitos, sienitos e quartzo-monzonitos, com assinatura shoshonítica e raramente ultrapotássica. Para este magmatismo híbrido é sugestiva, para a gênese dos termos mais primitivos (enclaves máficos magmáticos), a participação de uma fonte mantélica previamente enriquecida por metassomatismo. Uma amostra de meta-qtz-monzonito forneceu idade U-Pb em zircão de 634 +/- 10 Ma e TDM (Sm-Nd) de 2,69 Ga. (3) Os Metadioritos Xavier se distinguem por constituírem rochas de composição cálcio-alcalina de médio- a baixo-K, provavelmente oriundos de fonte mantélica e/ou crosta máfica inferior. Análise U-Pb em zircão e TDM (Sm-Nd) em uma amostra de metadiorito revelaram idades de 618 +/- 23 Ma e 2,19 Ga, respectivamente. (4) A Unidade Morro dos Torrões é marcada por gnaisses cálcio-silicáticos, metatonalitos e local participação de metariolitos. Estas rochas metavulcânicas apresentam feições primárias preservadas (bombas, lapili?), e um exemplar apresentou idade de 610 +/- 10 Ma (U-Pb em zircão) e TDM (Sm-Nd) de 2,28 Ga. Para os metariolitos, sugerese um contexto sin a pós-colisional, enquanto que os gnaisses cálcio-silicáticos e metatonalitos ainda necessitam de investigação geocronológica. A granitogênese do Complexo Tamboril - Santa Quitéria, provavelmente também representa um evento magmático sin a pós-colisional, provavelmente relacionado ao processo de Slab Breakoff durante colisão continental neoproterozoica. Neste trabalho foram mapeados granitoides sem deformação (isotrópicos) que intrudem na forma de pequenos corpos (stocks) próximos da zona de cisalhamento Tauá (Gabro-dioritos Pedra Preta), e na porção noroeste da folha (biotita-granitos Serra do Picote). Os biotita-granitos da Serra do Picote ocorrem próximos a depósitos molássicos que afloram no leito do rio Poti. Estes depósitos são representados por conglomerados sustentados pela matriz, com clastos de até 1 metro. As rochas sedimentares da bacia intracratônica do Parnaíba ocorrem na porção oeste da folha, no topo da Serra Grande, e são representadas por arenitos e arenitosconglomeráticos da Formação Jaicós (Grupo Serra Grande). Foram mapeados na porção sudoeste do mapa, sedimentos inconsolidados do Quaternário, que provavelmente desenvolveram-se em função do recuo erosivo da escarpa da Serra Grande, onde “grande” volume de material desagregado foi transportado e depositado na forma de colúvio e alúvio. No âmbito de recursos minerais, a área tem forte potencial para materiais de uso na construção civil e insumos para agricultura (ex: calcário). Foram cadastradas 17 ocorrências minerais de diferentes classes utilitárias, sendo 6 jazimentos de calcário, 3 ocorrências de granito industrial, 4 ocorrências de rocha ornamental, 1 ocorrência de argila e 2 ocorrências de areia.
dc.formatapplication/pdf
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dc.formataplication/zip
dc.languagept_BR
dc.publisherCPRM
dc.subjectRECURSOS MINERAIS
dc.subjectGEOLOGIA REGIONAL
dc.subjectPETROLOGIA
dc.subjectESTRATIGRAFIA
dc.subjectPROSPECÇÃO GEOQUÍMICA
dc.subjectGEOTECTÔNICA
dc.subjectSB.24-V-C-III
dc.subjectCEARÁ
dc.subjectCRATEÚS
dc.subjectDADOS VETORIAIS
dc.subjectSIG
dc.subjectCARTA GEOLÓGICA DE CRATEÚS
dc.titleGeologia e recursos minerais da folha Crateús: SB.24-V-C-III
dc.typeTechnical Report


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