| dc.description | No início de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. O Ministério da Saúde (MS) estabeleceu medidas para o enfrentamento do vírus, com a implementação do confinamento total da população em suas residências, também conhecido como lockdown. Foram implementadas medidas legislativas como decretos estaduais e municipais que estabeleceram o fechamento de comércio e serviços não essenciais; uso obrigatório de máscaras; boas práticas relacionadas às condições higiênico-sanitárias; distanciamento físico de 1,5 a 2 metros entre os indivíduos no interior de estabelecimentos essenciais; isolamentos de casos suspeitos; e quarentena para casos confirmados de COVID-19. Nos momentos vividos em isolamento social, a sociedade se encontrou com dificuldade de exercer atividades físicas, o que causou aumento do estresse psicológico, dificuldade em lidar com a ameaça à saúde, que corrobora para o descontrole alimentar e compulsão em alguns casos. A presente revisão narrativa tem como objetivo analisar as principais evidências encontradas na literatura sobre os impactos causados pela pandemia do COVID-19, nas mudanças alimentares da população, ocasionando o aumento da obesidade durante o período de isolamento social. Para essa revisão narrativa foi feita busca eletrônica por meio do levantamento de periódicos científicos nacionais e internacionais indexados nas bases de dados (Scielo, Pubmed, Nutrients, Revistas Eletrônicas, Livros e Sites do Ministério da Saúde) sobre o aumento da obesidade no período da pandemia do COVID-19. Foi usado um total de 95 artigos, sendo excluídos 51, e utilizados 44 para elaboração do trabalho. | |
