dc.contributorSampaio, Ilusca
dc.creatorCoin, Iugus
dc.date2022-07-21T19:41:37Z
dc.date2022-07-21T19:41:37Z
dc.date2022-06-21
dc.date.accessioned2023-09-29T20:17:15Z
dc.date.available2023-09-29T20:17:15Z
dc.identifierhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25124
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9164572
dc.descriptionO baço pode sofrer alterações na sua localização dependendo de alguns fatores como, tamanho do estômago e tamanho do próprio orgão. Em condições normais ele esta localizado no quadrante abdominal cranial esquerdo, mas pode estar localizado na caixa torácica em casos onde o estomago está contraído e em casos onde há uma dilatação gástrica massiva ele pode estar localizado no abdome caudal (Fossum, 2014). Acredita-se que a torção esplênica está relacionada com a dilatação volvo-gástrica de resolução espontânea, onde o estomago volta para a sua posição anatômica mas o baço se mantem torcido, causando uma lesão nos seus ligamentos permitindo maior mobilidade e dificultando então que o mesmo volte para a sua posição (Neath et al. 1997; Mai 2006). A torção esplênica também pode ocorrer de forma isolada, porém sendo muito mais raro o seu acontecimento. As causas da torção isolada não são claras, mas acreditasse que esteja relacionada com anormalidades congênitas ou lesões traumáticas em vasos e ligamentos do órgão (Fossum, 2014). O diagnóstico é difícil, pois os sinais clínicos não são específicos. Podem ter apresentações com apatia, anorexia, vômitos, diarreia, dilatação abdominal, poliúria e polidipsia (Goldsmid et al., 1994; Neath et al., 1997). O diagnóstico se dá por meio de exames de ultrassonografia abdominal com doppler colorido evidenciando esplenomegalia severa e alteração no fluxo sanguíneo em região de hilo e parênquima esplênico (Konde et al. 1989) e laparotomia exploratória para confirmar o diagnóstico (Goldsmid et al. 1994). A torção esplênica causa alto risco de morte ao paciente, necessitando tratamento cirúrgico corretivo, pois a torção irá causar uma obstrução dos vasos e consequentemente, esplenomegalia, trombos e até mesmo necrose do órgão (Maxie et al. 1970) e caso não seja resolvido pode levar o paciente a desenvolver uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) (Fossum, 2014). Partindo deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo discutir e revisar aspectos importantes para o diagnóstico e tratamento em casos de torção 33 esplênica, com o intuito de auxiliar em um diagnóstico precoce podendo assim salvar vidas.
dc.format61
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectTorçãoesplênica
dc.subjectesplenectomiatotal
dc.titleTorção esplênica em cão: Relato de caso
dc.typeEstudo de Caso
dc.coveragePorto Alegre


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