dc.description | Objetivo. Investigar as características, tendência temporal e distribuição dos óbitos em pessoas com HIV/aids no Estado de Santa Catarina entre os anos de 2010 e 2019. Métodos. Neste estudo epidemiológico com delineamento ecológico foram consultados todos os registros de óbitos contidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de residentes em Santa Catarina entre os anos de 2010 e 2019 que apresentassem entre as causas HIV/aids (CID B20-B24) provenientes do SIM. Para a análise da base de dados utilizou-se o software SPSS IBM Statistics versão 21, com teste de regressão linear para se avaliar a tendência da mortalidade. O nível de confiança estabelecido foi de 5%. Para a realização do mapeamento do fenômeno foram usados os softwares Quantum GIS – QGIS e o Microsoft Excel (2016). Resultados. Foram analisados 5.174 registros de óbitos, e a média de idade foi de 44,43 anos (DP 12,33), dentre as causas imediatas de óbito, destacam-se as doenças infecciosas e parasitárias, compondo 41,34% de todas as mortes imediatas. A taxa de mortalidade média do período foi de 7,64 óbitos a cada 100 mil habitantes (IC95% 6,61-8,67), sendo de 8,99 em 2010 e 6,06 em 2019, mostrando tendência de queda de 0,38 pontos percentuais ao ano. Conclusões. Com base nos dados analisados, a taxa de mortalidade apresenta tendência de queda. A concentração dos óbitos foi na faixa litorânea, em cidades com maior densidade populacional. A constatação de que o preenchimento da declaração de óbito ainda é falho, aponta para a necessidade de investir no aprimoramento de seu preenchimento. | |