| dc.description | Este trabalho tem como objetivo caracterizar a percepção das mulheres que vivenciaram o Acidente Vascular Cerebral acerca das mudanças na vida social, familiar e do trabalho. Para que este objetivo fosse alcançado, foram entrevistadas cinco mulheres entre 20 e 50 anos de idade que vivenciaram o AVC. O trabalho é classificado como pesquisa exploratória e qualitativa, e utiliza de entrevistas semiestruturadas para a realização da coleta de dados. Os dados coletados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo, e após organizados em categorias e selecionados a partir dos objetivos da pesquisa e conteúdo das entrevistas, fundamentado através de referencial teórico. Considerando que o adoecimento é sentido de forma única e singular por cada indivíduo, cabe refletir a repercussão da doença em virtude de um AVC, na vida de cada mulher entrevistada, e ao fim deste processo verificou-se que a doença interfere na percepção do paciente em relação à sua vida cotidiana. Pode-se perceber alterações nas relações sociais dessas mulheres entrevistadas, que apresentaram uma aproximação das amizades, as limitações físicas impostas pela doença, a forma como cada mulher superou essas limitações e como tem lidado com elas, os fatores desencadeantes para o AVC, a forma de aceitação de sua nova vida, e a forma de viver de cada entrevistada após as limitações. Ocorreram mudanças no ambiente de trabalho, e podemos perceber a forma que a doença afetou a vida diária dessas mulheres, as limitações no seu ambiente de trabalho e como lidam com elas. Além dessas mudanças, podemos ver também as que ocorreram na família de cada indivíduo, como a família reagiu diante do adoecimento de um familiar, como enfrentaram a doença deste familiar, a forma de apoio e como organizaram-se diante da doença | |
