dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
dc.creatorSouza, Eunice Prudenciano de
dc.date2014-06-11T19:32:06Z
dc.date2016-10-25T19:29:54Z
dc.date2014-06-11T19:32:06Z
dc.date2016-10-25T19:29:54Z
dc.date2010-09-30
dc.date.accessioned2017-04-06T04:58:12Z
dc.date.available2017-04-06T04:58:12Z
dc.identifierSOUZA, Eunice Prudenciano de. O quixotesco em Fogo morto e O coronel e o lobisomen. 2010. 148 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2010.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/102362
dc.identifierhttp://acervodigital.unesp.br/handle/11449/102362
dc.identifiersouza_ep_dr_arafcl.pdf
dc.identifier000640408
dc.identifier33004030016P0
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/913690
dc.descriptionO presente estudo parte da narrativa arquetípica de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha e por meio dela estabelece pontos de contato com dois romances brasileiros: O coronel e o lobisomem e Fogo morto. Tem em Dom Quixote o modelo do herói problemático, conforme definido por Lukács em Teoria do romance: um indivíduo em conflito com a sociedade. Dessa maneira, na visada cervantina, o herói deixa de representar o coletivo, como na epopeia, para revelar, no romance, sua solidão em um mundo decadente. Percorrendo algumas invariantes que definem o quixotesco no interior do perfil do herói problemático, estabelece, então, pontos de contato com os heróis da literatura brasileira. O tema do poder, universal, perpassa os dois romances do regionalismo brasileiro, particularizando-os e figurativizando-os nos espaços e nas performances dos protagonistas Ponciano e Vitorino. Os dois, como Dom Quixote, são tocados pela “loucura da vã presunção” - conforme tipologia de Foucault - que corresponde à relação imaginária que cada personagem estabelece consigo mesmo por meio de um delírio de autovalorização, atribuindo-se características irreais ou, pelo menos, que não estão em consonância com a realidade que os cerca. Tomados pela ideia fixa, criam uma espécie de redoma que os impede de traçar os limites da realidade e, a despeito de suas ações infundadas, continuam lutando para a concretização de seus respectivos projetos. Como consequência dessa dissonância entre ser e sociedade, instaura-se um conflito, uma ruptura insuperável. A loucura é a única forma encontrada para esses heróis sobreviverem na sociedade degradada que os cerca e, de alguma forma, cada herói, ao seu modo, afronta à ordem estabelecida. As ações desenvolvidas por eles são dissonantes com a realidade e, por meio de gestos e entoações exageradas, hiperbólicas, culminam em situações tragicômicas...
dc.descriptionThe present study starts with the archetypal Cervantes narrative Dom Quixote de la Mancha and by means of it establishes point of contact with two Brazilian novels O coronel e o lobisomen and Fogo morto. It exists in Dom Quixote the model of the problematic hero as it was defined by Lukács the Novel Theory: an individual in conflict with the society. In this way in the aimed of cervantina the hero stops representing the collective, like in epopee, to develop in the novel, his loneliness in a decadent world. Passing through some invariants that defined the quixotic inside the profile of the problematic hero, establishes, then points of contact with the heroes of the Brazilian literature. The theme of power, universal, goes through the two novels of the Brazilian regionalism, specifying them and making them figurative in the place and in the performing of the protagonists Ponciano and Vitorino. Both as Dom Quixote, are touched by-the “madness of vain conceit” – as Focault typology – that corresponds to the imaginary relationship that each character establishes with himself even, by means of a delusion of grandeur, attributing himself unreal characteristics or, at least, that are not in accordance with the reality that is around them. Taken by the fixed idea, they create a kind of bell-glass that prevents them from drawing the limits of the reality and, despite their unfounded actions, they keep on fighting for the specification of their respective projects. As a consequence of that dissonance between being and the society, it establishes a conflict, an insuperable break. The madness is the only way found by those heroes to survive in a degraded society that surrounds them and someway, each hero in his way, affronts the established order. The developed actions that they created are dissonant with the reality and by means of gestures and exaggerated intonation, hyperbolic, culminating... (Complete abstract click electronic access below)
dc.descriptionCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectRêgo, José Lins do, 1901-1957 - Fogo morto - Crítica e interpretação
dc.subjectCarvalho, José Cândido de Melo, 1914-1989 - O coronel e o lobisomem - Crítica e interpretação
dc.subjectLoucura
dc.subjectQuixotesco
dc.subjectAnti-herói
dc.subjectSociedade
dc.subjectDecadência
dc.subjectHumor
dc.subjectQuixotic
dc.subjectAntihero
dc.subjectSociety
dc.subjectInsanity
dc.subjectDecadence
dc.subjectHumor
dc.titleO quixotesco em Fogo morto e O coronel e o lobisomen
dc.typeOtro


Este ítem pertenece a la siguiente institución