Otro
Demanda energética e produtividade da soja e do milho em áreas de plantio direto e cultivo mínimo
Registro en:
SEKI, André Satoshi. Demanda energética e produtividade da soja e do milho em áreas de plantio direto e cultivo mínimo. 2010. xv, 131 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2010.
seki_as_dr_botfca.pdf
000636156
33004064021P7
Autor
Seki, André Satoshi
Resumen
Com o objetivo de avaliar a demanda energética nas operações de descompactação do solo e a produtividade das culturas da soja e milho, em um NITOSSOLO Vermelho distroférrico há 11 anos cultivado sob o sistema plantio direto, foram conduzidos experimentos com a cultura da soja e do milho, na Fazenda Experimental do Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, localizada no município de Botucatu-SP. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, contendo os seguintes tratamentos: Subsolagem a 0,40 m antes da implantação da cultura de inverno, subsolagem a 0,40 m antes da implantação da cultura de verão, escarificação a 0,30 m antes da implantação da cultura de inverno, escarificação a 0,30 m antes da implantação da cultura de verão, escarificação a 0,20 m antes da implantação da cultura de inverno, escarificação a 0,20 m antes da implantação da cultura de verão, plantio direto com hastes sulcadoras e, como testemunha, plantio direto com discos duplos. Os parâmetros avaliados foram: demanda energética, desempenho operacional nos manejos do solo, parâmetros físicos do solo, características agronômicas das culturas e a produtividade de matéria seca e de grãos das culturas. A demanda energética, nas operações de subsolagem e escarificação em solo sob sistema plantio direto, foram proporcionais às profundidades de trabalho das hastes, sendo que quanto maior profundidade, maior a demanda de energia. Os efeitos da subsolagem e da escarificação persistiram após a colheita das culturas, mantendo os valores de densidade do solo abaixo dos obtidos anteriormente a instalação do experimento. A ocorrência de baixos índices pluviométricos no período de semeadura da soja não interferiu no desenvolvimento das plantas e na produtividade de grãos, no sistema plantio direto. A subsolagem e escarificação... The aim of this study was to evaluate the energy demand during operations of soil decompression and crop yield growth on a Hapludox soil after 11 years of continuous no-tillage system. With this objective, experiments were carried out with soybean and maize, at Fazenda Experimental Lageado, Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, located in Botucatu city, state of São Paulo, Brazil. The experimental design used randomized blocks with four replications of the following treatments: subsoiling to a depth of 0.40 m before the winter crop sowing; subsoiling to a depth of 0.40 m before the summer crop sowing; chiseling to a depth of 0.30 m before the winter crop sowing; chiseling to a depth of 0.30 m before the summer crop sowing; chiseling to a depth of 0.20 m before the winter crop sowing; chiseling to a depth of 0.20 m before the summer crop sowing, no-tillage with shank in the seeding machine; and no-till with double discs. The parameters evaluated were: energy demand, operational performance in soil tillage, soil physical parameters, crops agronomic characteristics, dry matter production, and grain yield. The results showed that the specific use of energy per area in the operations of subsoiling and chiseling of soil under no-tillage system was proportional to the working depths of the stems during tillage operation. The effects of subsoiling and chiseling on soil density persisted after harvest, showing lower values than those obtained prior to the experiment established. The occurrence of low rainfall at the time of soybean sowing did not interfere on plant development and grain yield under no- tillage system. Sporadic subsoiling and chiseling in soils under no-tillage system did not interfere on plant development and grain yield in maize Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)