dc.contributor | Campos, Estela Márcia Saraiva | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/9892915181255087 | |
dc.contributor | Savassi, Leonardo Cançado Monteiro | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/3650989593840814 | |
dc.contributor | Ramos, Andreia Aparecida de Miranda | |
dc.contributor | http://lattes.cnpq.br/9491622331335050 | |
dc.creator | Mendes, Flaviano Diego Meirelles | |
dc.date | 2021-07-08T12:08:40Z | |
dc.date | 2021-07-08 | |
dc.date | 2021-07-08T12:08:40Z | |
dc.date | 2021-06-16 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-29T15:11:50Z | |
dc.date.available | 2023-09-29T15:11:50Z | |
dc.identifier | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00126 | |
dc.identifier | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13077 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9126396 | |
dc.description | The growing prevalence of mental health problems, especially common mental
disorders (CMD), has motivated strategies to increase primary care services resolution
through the training of human resources at this level of care. The non-pharmacological
approach is the main evidence-based therapeutic method for CMD and, although it is
considered an essential competence of family physicians, there is insufficient use of
psychosocial interventions (PI) by these professionals in the management of these
disorders, with insufficient training reported as one of the main reasons. Data that can
guide training strategies on this topic are scarce in the literature. This study aimed to
investigate the perceptions of second-year Family and Community Medicine residents
(R2) of residency programs in Minas Gerais about the use of PI, the learning of these
interventions and the training demands around them, in approach to TMC. Therefore,
a descriptive, cross-sectional, quantitative study was carried out through an online
semi-structured questionnaire aimed at residents. Data were collected between
October and November 2020 and analyzed using descriptive statistics. Of the 102
identified R2 residents, 46 (45.1%) participated in the survey and represent 83.3% of
the invited programs. Residents are mostly women (67.4%), with an average age of
30 years and graduates from private institutions (62.2%). Almost all of them (93.5%)
claim to use PI for the CMD approach, but although the majority (81.4%) perceive
improvement in patients, only 53.4% apply them in more than half of the cases of TMC.
The majority (69.6%) know and apply from one to six of the 13 reference PIs presented
in the questionnaire, and the most applied and in which they perceive themselves as
more competent are: clinical communication techniques and active listening;
techniques for exploring the experience of illness and techniques for empathic
response to emotions. In addition to using little, they reported having little practical skill
in: problem solving therapy; behavioral activation; guided meditation/mindfulness and
physical relaxation and breathing techniques. More than 78% reported experiencing
difficulty in using PI and the main reasons mentioned were not perceiving themselves
as having adequate training (74.4%) and their work process hindering or making this
use unfeasible (57.6%). The main learning methods reported for the acquisition of skills
on the subject were: self-instructional method (69.6%); theoretical classes at the
residence (65.2%) and practical work in the residence service (58.7%). Despite this,
45.6% of the residents consider “little” or “none” the contribution of the residence in
this learning process. The main interventions they would like to be more empowered
about are: guided meditation/mindfulness; community therapy; physical relaxation
techniques and breathing and problem solving therapy. The residency had a
contribution considered insufficient and the work process in practice scenarios was
pointed out as an important barrier in this context. With the results obtained, it was
possible to identify the perception of important training gaps on the use of IP in the
approach to CMD by Family and Community Medicine residents (R2), which allows to
point out paths for the development of improvement strategies. | |
dc.description | A crescente prevalência de problemas de saúde mental, especialmente de
transtornos mentais comuns (TMC), tem motivado estratégias para aumentar a
resolutividade dos serviços primários através da capacitação dos recursos humanos
desse nível de atenção. A abordagem não farmacológica é o principal método
terapêutico baseado em evidências para os TMC e, embora seja considerada
competência essencial dos médicos de família, há um emprego insuficiente de
intervenções psicossociais (IP) por esses profissionais na abordagem desses
transtornos, sendo o treinamento insuficiente relatado como um dos principais
motivos. São escassos na literatura dados que possam guiar estratégias de
capacitação sobre esse tema. Este estudo visou investigar as percepções de médicos
residentes do segundo ano (R2) de programas de residência em MFC (PRMMFC) de
Minas Gerais sobre o uso de IP, a aprendizagem dessas intervenções e as demandas
formativas em torno delas, na abordagem aos TMC. Para tanto, foi realizado um
estudo descritivo, transversal, quantitativo, por meio de questionário semiestruturado,
on-line, dirigido aos residentes. Os dados foram coletados entre outubro e novembro
de 2020 e analisados através de estatística descritiva. Dos 102 residentes R2
identificados, 46 (45,1%) participaram da pesquisa e representam 83,3% dos
PRMMFC convidados. Os residentes são, em sua maioria, mulheres (67,4%), com
idade média de 30 anos e graduados em instituições privadas (62,2%). Quase a
totalidade deles (93,5%) afirma utilizar IP para a abordagem de TMC, mas apesar de
a maioria (81,4%) perceber melhora nos pacientes, somente 53,4% as aplicam em
mais da metade dos casos de TMC. A maioria (69,6%) conhece e aplica de uma a
seis das 13 IP de referência apresentadas no questionário, sendo que as mais
aplicadas e nas quais eles se percebem mais competentes são: técnicas de
comunicação clínica e de escuta ativa; técnicas de exploração da experiência do
adoecimento e técnicas de resposta empática às emoções. Além de utilizar pouco,
eles relataram possuir pouca habilidade prática em: terapia de solução de problemas;
ativação comportamental; meditação guiada/mindfulness e técnicas de relaxamento
físico e respiração. Mais de 78% relataram sentir dificuldade na utilização de IP e os
principais motivos apontados foram não se perceber com formação adequada (74,4%)
e o seu processo de trabalho dificultar ou inviabilizar essa utilização (57,6%). Os
principais meios de aprendizado relatados para a aquisição de competências sobre o
tema foram: método autoinstrucional (69,6%); aulas teóricas na residência (65,2%) e
atuação prática em serviço na residência (58,7%). Apesar disso, 45,6% dos residentes
consideram “pouca” ou “nenhuma” a contribuição da residência nesse aprendizado.
As principais intervenções sobre as quais eles desejam ter mais capacitação são:
meditação guiada/mindfulness; terapia comunitária; técnicas de relaxamento físico e
respiração e terapia de solução de problemas. A residência teve uma contribuição
considerada insuficiente e o processo de trabalho nos cenários de prática foi apontado
como uma importante barreira nesse contexto. Com os resultados obtidos foi possível
identificar a percepção de importantes lacunas formativas sobre o uso de IP na
abordagem a TMC em residentes (R2) de MFC, o que permite apontar caminhos para
a elaboração de estratégias de aprimoramento. | |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) | |
dc.publisher | Brasil | |
dc.publisher | Faculdade de Medicina | |
dc.publisher | Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaude) | |
dc.publisher | UFJF | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | |
dc.rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
dc.subject | Saúde mental | |
dc.subject | Transtornos mentais | |
dc.subject | Atenção Primária a Saúde | |
dc.subject | Medicina de Família e Comunidade | |
dc.subject | Educação médica | |
dc.subject | Residência médica | |
dc.subject | Mental health | |
dc.subject | Mental disorders | |
dc.subject | Primary Health Care | |
dc.subject | Family and Community Medicine | |
dc.subject | Medical education | |
dc.subject | Medical residency | |
dc.subject | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | |
dc.title | Intervenções psicossociais para transtornos mentais comuns: percepções e demandas formativas na Medicina de Família e Comunidade | |
dc.type | Dissertação | |