dc.creatorBarbosa, Luana Dantas
dc.creatorCarneiro, Marcos de Vasconcelos
dc.creatorTolentino, Adriano Colares
dc.creatorHummel, Carolina Martins
dc.creatorRecch, Camila Valadares Santana
dc.date2022-12-12T15:28:19Z
dc.date2022-12-12T15:28:19Z
dc.date2021
dc.date2021
dc.date.accessioned2023-09-29T14:42:36Z
dc.date.available2023-09-29T14:42:36Z
dc.identifierBARBOSA, Luana Dantas et al. Relato de caso: esôfago negro, uma rara patologia. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 4, n. 6, p. 25448-25454, nov./dez. 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39707
dc.identifierhttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16299
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9122163
dc.descriptionIntrodução: A necrose esofágica é uma síndrome rara caracterizada pela hiperpigmentação difusa da mucosa esofágica, principalmente do esôfago distal. É mais comum em homens, desnutridos, portadores de múltiplas comorbidades e com idade media de 68 anos. Resulta de uma combinação de lesão isquêmica, defesa da mucosa comprometida e lesão por refluxo gástrico. Descrição do caso: Paciente de 53 anos, sexo feminino, portadora de doença de Graves e adenocarcinoma de vesícula biliar com implantes neoplásicos, em regime de quimioterapia paliativa, foi internada devido à quadro de êmese associado a dor abdominal, dificuldade de eliminação de fezes e flatos. Na endoscopia digestiva alta, foi identificadamucosa esofágica enegrecida circunferencialmente a partir do terço médio até a transição esofagogástrica com pontos de sangramento auto-limitados. Discussão: Uma história de malignidade está presente em 10% dos pacientes que apresentam o diagnóstico de esôfagonegro e uma hemorragia digestiva alta está presente em cerca de 88% dos casos. A paciente não apresentava queixa de melena ou hematêmese, contudo, no exame endoscópico foi observado grande quantidade de conteúdo hemático em câmara gástrica. Também se observou no exame características típicas da necrose esofágica aguda. Não foi possível realizar a biópsia devido à grande quantidade de conteúdo hemático e a evoluçõa da paciente para óbito, contudo a análise histopatológica não é obrigatória para o diagnóstico. As taxas de mortalidade em pacientes com necrose esofágica aguda variam de 13 a 35%, sendo elas mortalidade é em grande parte devido à doença subjacente. Conclusão: Esôfago negro é uma causa importante de hemorragia gastrointestinal alta, sendo o seu diganósticoestabelecido pela presença de uma imagem endoscópica de esôfago distal enegrecido com uma parada abrupta na transição esofagogástrica e extensão proximalvariável. Sua etiologia é multifatorial, geralmente resultade um evento desencadeante agudo com histórico de múltiplasdoenças crônicas debilitantes. O esôfago negro é fator de mau prognóstico, e o aumento do conhecimento dessa patologia pode levar ao reconhecimento precoce e instituição de tratamento adequado.
dc.languagept_BR
dc.subjectEsôfago negro
dc.subjectNecrose esofágica aguda
dc.subjectEsofagite necrosante aguda
dc.titleRelato de caso: esôfago negro, uma rara patologia
dc.typeArtigo


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