dc.creatorPinto, Arthur Bispo de Almeida
dc.creatorFranco, Luís Otávio Amarante
dc.date2022-12-07T15:35:43Z
dc.date2022-12-07T15:35:43Z
dc.date2022
dc.date2022
dc.date.accessioned2023-09-29T14:42:27Z
dc.date.available2023-09-29T14:42:27Z
dc.identifierhttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16271
dc.identifierRicardo Jacarandá de Faria
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9122135
dc.descriptionOs inibidores da bomba de prótons (IBPs) atuam suprimindo a acidez gástrica, sendo extremamente eficientes e uma das classes medicamentosas mais prescritas no mundo. Apesar de sua popularidade, o seu uso prolongado pode acarretar em degeneração no organismo, como o aumento do risco de demência, alterações ósseas e risco cardiovascular. Este trabalho tem como objetivo compreender os principais efeitos adversos relacionados ao uso dos inibidores da bomba de prótons a longo prazo. Para este trabalho, conduziu-se uma revisão sistemática, com base no protocolo PRISMA, o qual objetiva amplificar a qualidade de revisões sistemáticas. Foram identificados 694 estudos, dos quais 32 foram incluídos nesta revisão. Todos os estudos foram realizados em humanos e foram classificados em alta qualidade metodológica conforme as ferramentas da JBI. A maior parte dos estudos foi conduzida nos Estados Unidos (25%, n=8), sendo que não houve muita distinção quanto ao tipo de IBP utilizado. Os eventos cardiovasculares foram os mais estudados (53,1%, n=17), apresentando uma íntima associação com os IBPs, principalmente quando associados a anticoagulantes orais, como o clopidogrel. A relação entre a classe medicamentosa com alterações ósseas (28,1%, n=9) corroborou com o que já é bem consolidado na literatura, podendo ser evidenciada, inclusive, em pacientes que já possuíam patologias de base, como hepatite C. Os estudos que analisaram o vínculo entre os IBPs e a demência foram mínimos (25%, n=8), dos quais a maioria obteve resultados em que tal associação não se mostrou estatisticamente significativa. Conclui-se, portanto, que os achados desta revisão corroboram com o que já é estabelecido na literatura. O uso de IBPs deve ser realizado com cautela e conforme receita médica. Além disto, cabe à classe médica prescrever tal medicação apenas quando bem indicada, se atendo, principalmente, à dose, duração e polifarmácia, a fim de se evitar os efeitos adversos estudados nesta pesquisa.
dc.languagept_BR
dc.subjectInibidores de bomba de prótons
dc.subjectEventos cardiovasculares
dc.subjectOsteoporose
dc.subjectDemência
dc.titleInibidores de bomba de prótons, segurança e efeitos adversos: revisão sistemática
dc.typeRelatório de Pesquisa


Este ítem pertenece a la siguiente institución