dc.description | Este trabalho mostra a atuação da assessoria de imprensa na gestão de crise
e apresenta o estudo de caso da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em
2006, a agência assume a responsabilidade de regulação e de fiscalização da
aviação civil, função exercida por um órgão militar, deflagra no país o caos aéreo
motivado pela queda da Varig, além de dois acidentes aéreos com as empresas Gol
e TAM. A análise do tema apresenta uma abordagem com enfoque no ambiente da
sociedade de risco, cujas ameaças não dependem da interferência humana.
Relaciona o desenvolvimento das tecnologias de comunicação que tornaram o
mundo mais próximo e as pessoas mais expostas desde o simples transeunte até a
mais alta autoridade. As tecnologias de comunicação invadem a privacidade, e
chegam a ponto de confundir a linha que separa a vida pública da vida privada. Para
tanto, este trabalho leva em conta o desenvolvimento dos meios e das formas de
comunicação, as teorias e estudos realizados, com destaque para o a velocidade da
informação e a incapacidade das pessoas em controlar os fatos. O trabalho analisa
a gestão de crise no mundo em especial no Brasil inferindo que a prevenção é
sempre um sinal positivo para afastar situações críticas. Para isso, é fundamental
reforçar a assessoria de imprensa e criar um ambiente favorável ao tratamento ético
com a mídia, incluindo a habilidade em gerenciar toda e qualquer informação correta
na hora certa, da forma adequada, com um porta-voz preparado. Saber identificar e
prever o futuro dos acontecimentos com a visão contextual dos fatos faz a diferença.
Para debelar a crise é essencial assumir o controle e permanecer no comando da
situação. A estruturação de uma assessoria de imprensa passa pela formação
qualificada e aliada à experiência profissional, a qual é decisiva na proatividade em
defesa da imagem da organização. A conclusão: prevenção é sempre um sinal
positivo para afastar as crises. | |