dc.contributorSeigneur, Georges Carlos Fredderico Moreira
dc.creatorSilva, Ana Victória de Moraes
dc.date2015-03-23T17:13:10Z
dc.date2015-03-23T17:13:10Z
dc.date2014
dc.date2015-03-23
dc.date.accessioned2023-09-29T14:19:00Z
dc.date.available2023-09-29T14:19:00Z
dc.identifierhttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/6093
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9114138
dc.descriptionO presente trabalho tem por objeto a análise da extinção da punibilidade dos crimes de sequestro e cárcere privado praticados durante o Regime Militar sobre dois focos diferentes. O primeiro diz respeito à aplicação de duas decisões sobre o mesmo fato, porém convergentes, sendo uma proferida em âmbito internacional e a outra em nacional. A OAB propôs a ADPF n.153 perante o STF com o objetivo de declarar a não recepção da Lei de Anistia (6.683/1979) pela atual CF. Porém, o STF ao proferir decisão, decidiu pela validade da Lei de Anistia. Meses após, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, no caso nº 11.552 - Julia Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia) responsabilizou o Brasil pelo desaparecimento forçado de 62 pessoas que participaram da Guerrilha do Araguaia, no contexto do regime militar, e considerou a Lei de Anistia brasileira um obstáculo à investigação, ao julgamento e à punição desses crimes. O segundo foco se refere à ocorrência do fenômeno da prescrição dos crimes de sequestro e cárcere privado praticados durante a Guerrilha. Por um lado, tais crimes estariam prescritos, mesmo que praticados em sua forma qualificada, considerando para tal fim como termo inicial da contagem do prazo prescricional, a data da publicação da Lei 9.140/95, que declarou como mortas, as pessoas desaparecidas entre o período de 02 de setembro de 1961 a 05 de outubro de 1988. Em outro plano, os crimes praticados durante o regime militar se enquadrariam no conceito de crimes praticados contra a humanidade e amparados, dessa forma, pelo princípio da imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade. Deste modo, tal apreciação estará focada nestas duas posições. Para tal análise, será levado em consideração o princípio constitucional da irretroatividade da lei penal, o momento de adesão do Brasil à Convenção Americana de Direitos Humanos e à Corte Interamericana de Direitos Humanos e o contexto da Guerrilha do Araguaia. O objetivo final do presente trabalho é debater a possibilidade de extinção da punibilidade dos crimes de sequestro e cárcere privado praticados durante a Guerrilha do Araguaia, no contexto do Regime Militar.
dc.languagept_BR
dc.subjectLei de anistia
dc.subjectSupremo Tribunal Federal
dc.subjectCorte Interamericana de Direitos Humanos
dc.subjectPrescrição penal
dc.subjectPrincípio da imprescritibilidade
dc.subjectPrincípio da irretroatividade da lei penal
dc.titleA extinção da punibilidade dos crimes de sequestro praticados durante o regime militar
dc.typeTCC


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