dc.contributorRamalho, Cássia Maria
dc.creatorBicalho, Rute Nogueira de Morais
dc.date2012-10-23
dc.date2012-10-30T18:07:43Z
dc.date2013-05-09T20:57:37Z
dc.date2012-10-23
dc.date2012-10-30T18:07:43Z
dc.date2013-05-09T20:57:37Z
dc.date2006-06
dc.date2006-06
dc.date.accessioned2023-09-29T14:12:33Z
dc.date.available2023-09-29T14:12:33Z
dc.identifierhttps://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2898
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9111897
dc.descriptionA obesidade é hoje considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada pelo excesso de gordura acumulado nos tecidos adiposos. Pode ser um produto da vulnerabilidade genética e de condições ambientais. É fator de risco para patologias graves, tais como, diabetes, complicações cardiovasculares e hipertensão. No que se referem as complicações psicológicas, a obesidade pode causar sofrimento, depressão, dificuldades na interação social e queda na qualidade de vida. Atualmente ela é considerada um problema de saúde pública justificada pelo aparecimento crescente de crianças e adolescentes obesos, o que tem preocupado os profissionais e pesquisadores da área da saúde. Neste sentido, um corpo significativo de pesquisas tem surgido. Muitos destes estudos têm apontado fatores psicológicos como intrinsecamente relacionados à obesidade. Entretanto, estes aspectos psicológicos mencionados nestes estudos são diversificados, descrevendo desde certa insegurança e baixo nível de auto-estima de crianças e adolescentes obesos a problemas mais sérios como alto nível de ansiedade e comprometimentos mais severos como a depressão. São também apontadas na literatura, dificuldades na aprendizagem e nas interações sociais. Portanto, a partir destes estudos, não há como negar que a obesidade pode ser considerada uma questão de saúde psicológica. O objetivo deste estudo centrou-se na discussão dos resultados de pesquisas a respeito da obesidade infantil, enfocando principalmente os aspectos psicológicos inerentes a obesidade infanto juvenil. Procurou-se evidenciar quais os fatores psicológicos subjacentes a obesidade descritos nestes estudos, buscando estabelecer se existe um consenso entre os pesquisadores a respeito de tais aspectos se constituírem causa da obesidade, ou se eles consistem em conseqüência. Tentou-se verificar os fundamentos que subsidiam a delimitação das afirmações dos autores sobre o assunto ora discutido. Constatouse na literatura, que os resultados dos estudos mencionam as questões psicológicas mais como conseqüências da obesidade do que como causas e poucos estudos afirmam não haver correlação entre os aspectos psicológicos e a obesidade. Verificou-se também que existem muitos dados conflitantes; o difícil entendimento, devido ao emprego de diversas metodologias para o estudo do tema, favorece erros de interpretação quando se faz essa comparação entre o que é causa e conseqüência. Conclui-se que estes dados conflitantes demonstram a complexidade da obesidade infanto juvenil. Independentemente dos aspectos psicológicos ter conotação de causa ou conseqüência, os estudos que tangem a este respeito devem ser intensificados. Ressalta-se, porém no que diz respeito à psicologia, que deve-se levar em consideração o sofrimento individual e a partir deste referencial buscar amenizar os danos causados por tal sofrimento.
dc.languagept_BR
dc.titleAspectos psicológicos na obesidade infanto-juvenil: causa ou consequência?
dc.typeTCC


Este ítem pertenece a la siguiente institución