dc.description | O presente estudo discute as implicações do psicodiagnóstico baseado no uso do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM – e propõe a análise
funcional, baseada nos pressupostos do Behaviorismo Radical como solução aos problemas
levantados. Para isso, contextualizam-se diferentes concepções de saúde e doença no curso da
história, o surgimento da medicina, sua forma de atuação e sua influência na psicologia assim
como as críticas dirigidas ao manual diagnóstico adotado pela psicologia. Faz-se um breve
histórico da medicina na escola e a conseqüente medicalização do fracasso escolar assim
como a problemática decorrente do uso do DSM neste ambiente. Em seguida, desfazem-se
alguns mitos e equívocos a respeito do Behaviorismo Radical, apresentando suas idéias e
ainda sua proposta de análise funcional e então, comparam-se os dois sistemas de
investigação e intervenções comportamentais e as consequências de seu uso em escolas. Por
fim, conclui-se que, mais importante que saber as topografias de um comportamento, é
entender sua função e que uma forma mais prudente e eficaz de análise e intervenção do
comportamento dito “problemático” em escolas, aponta para a análise funcional. | |