Otro
Jornalismo científico fetichizado: análise comparativa das revistas superinteressante, suas edições especiais e Nathional Geographic Magazine
Registro en:
MORAES, Verena Raquel Fornetti. Jornalismo científico fetichizado: análise comparativa das revistas superinteressante, suas edições especiais e Nathional Geographic Magazine. 2007. 144 f. Dissertaçao (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2007.
moraes_vrf_me_mar.pdf
000514536
33004110042P8
Autor
Moraes, Verena Raquel Fornetti
Resumen
Debatemos a idéia de que existiu, no período estudado, uma fetichização da divulgação científica nas revistas Superinteressante, suas edições especiais publicadas em 2005 e na National Geographic Magazine, editada nos Estados Unidos e traduzida no Brasil. Nosso objetivo é investigar o que acontece com a ciência quando é transformada em mercadoria e submetida na mídia aos padrões do jornalismo que aparecem em algumas revistas: sensação, sucesso e relaxamento. A hipótese é que, quando a reportagem sobre ciência assume essa forma, ela fetichiza a divulgação científica, transformando-a em mero entretenimento. Note-se, portanto, que nossa meta não é fazer a crítica da ciência divulgada, analisando se a informação jornalística é fiel ou não ao ramo científico abordado, e sim observar como a ciência perde o potencial de crítica ao se submeter ao padrão fetichizado. Estamos interessados em demonstrar, assim, como a divulgação fetichizada falha ao não fazer da ciência uma ferramenta para entender a sociedade. We discuss the idea that there is a fetishism of scientific journalism on Superinteressante Magazine, its special editions and on National Geographic Magazine, published in United States and translated to be published in Brazil. Our goal is to investigate what happens with science when it becomes a product, made specifically to sell magazines, and when it's subdued by magazine style's patterns: sensation, success and relaxing. The hypothesis is when science stories take this form, they become fetishism because it's transformed in simple entertainment. Observe, however, that our purpose is not to criticize the science on media analyzing if the texts are coherents to researches but point out how science looses the critic potential in this fetishism. Our interest is demonstrate how scientific journalism fails using science as an arm to understand society.