dc.description | Na era da informação, o conhecimento que adquirimos através das novas mídias faz
com que as redes sociais se tornem uma nova arma de protesto. É possível formar
opiniões, propagar ideais e construir uma espécie de banco de dados, usando os
históricos das redes sociais como fonte de informação. Esse fenômeno acontece a
nível mundial há quase dois anos. A primavera árabe é um exemplo de protesto que
se iniciou nas redes sociais. No Brasil, a situação não é diferente. Em 2011,
aconteceram diversas manifestações – nas ruas – organizadas pela internet, como a
Marcha da Maconha, a Marcha da Liberdade, a Marcha das Vadias e a Marcha
Brasil contra a Corrupção, arquitetada pelo Movimento Brasil Contra Corrupção
(MBCC), objeto de estudo deste trabalho. Desde a primeira marcha, realizada no dia
sete de setembro do ano passado, foi institucionalizado um símbolo que
representasse essa manifestação dentro das novas mídias, criando, assim, uma
marca. É através dessa marca que os internautas estabelecem vínculos e se
identificam com o movimento. Desta forma, o estudo visa analisar a eficácia das
redes sociais em potencializar uma marca, a fim de conseguir mobilização popular.
Ou seja, fazer com que o movimento, mesmo organizado em plataforma virtual,
tenha grande representatividade no espaço físico. | |