dc.creator | Meggers, Betty | |
dc.date | 2021-01-25 | |
dc.date.accessioned | 2023-09-29T12:10:38Z | |
dc.date.available | 2023-09-29T12:10:38Z | |
dc.identifier | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/13359 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9098248 | |
dc.description | As terras baixas tropicais ao leste dos Andes têm proporcionado um desafio para a exploração humana desde a chegada dos primeiros imigrantes. Há uns 12.000 anos atrás o ambiente da região era similar ao das savanas e dos cerrados que ainda existem ao norte e sudeste. Entre 10.000 e 5.000 AP (anos Antes do Presente), a vegetação aberta foi transformada na selva tropical que agora predomina e cuja exuberânciaesconde as limitações intrínsecas do clima e do solo para uma exploração humana intensiva e sustentável. A escassa evidência arqueológica durante esta transição identifica pequenos grupos de caçadorescoletoresque utilizavam artefatos de pedra e osso. A aparição da cerâmica em sítios das margens norte e leste em 3.200 AP sugere influências ou migrações do noroeste do continente, mas qualquer tendência a uma vida mais sedentária foi interrompida pelo impacto de uma seca entre 2.500 e 2.000 AP. O desafio para superar a escassez de comida silvestre provavelmente estimulou o conhecimento detalhado da biota e possivelmente incentivou a domesticação da mandioca. Quando foram normalizadas as condições ambientais em 2.000 AP, a distribuição das tradições cerâmicas indica adaptações distintas às condições da várzea e da terra firme. Apesar dos impactos severos sobre as comunidades humanas em três episódios de seca (em 1.500, 1.000 e 700 AP), refletidos em descontinuidades nas seqüências arqueológicas em ambasas regiões, inexiste evidência de invasões de grupos da várzea e da terra firme através da barreira ecológica produzida pelas primeiras ocupações dos tributários amazônicos. A evidência arqueológica apóia a conclusão de que os grupos indígenas atuais, que mantêm seu modo de vida tradicional, perpetuam uma adaptação de sucesso ao ambiente amazônico ao invés de constituir remanescentes dizimados e aculturados; eles também nos mostram o valor dos conhecimentos indígenas para identificar as regras ecológicas que dominam a região e as maneiras de explorar, ao contrário de destruir, os recursos naturais. | pt-BR |
dc.format | application/pdf | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Editora da Universidade Federal da Grande Dourados | pt-BR |
dc.relation | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/13359/6811 | |
dc.rights | Copyright (c) 2021 Fronteiras | pt-BR |
dc.source | Fronteiras; v. 2 n. 4 (1998): Fronteiras: Revista de História; 9-38 | pt-BR |
dc.source | 2175-0742 | |
dc.subject | Mudança Climática. Pré-História. Amazônia. Tradições Cerâmicas. Adaptação Cultural. | pt-BR |
dc.title | Desenvolvimento cultural pré-histórico nas terras baixas tropicais da América do Sul: Amazonas e Orinoco | pt-BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/article | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | |